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Celso Portiolli e a chance de ser o 'substituto de Silvio Santos' com novo horário no SBT

Com saída de Eliana, apresentador terá sete horas de programação aos domingos, mais do que Patricia e Rebeca Abravanel

30 jun 2024 - 10h10
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Existe um 'substituto' para Silvio Santos no SBT? Em 21 de fevereiro de 1988, o próprio chegou a falar sobre sua 'sucessão' em seu programa ao vivo. Na ocasião, sofria com um problema nas cordas vocais e tinha medo de perder a voz em definitivo. "Antes que isso aconteça, eu tentei trazer o Gugu. Não é só um bom animador. É um rapaz de bom caráter", dizia.

À época, Silvio tinha 57 anos, e Gugu 28. Ele chegou a revelar o plano no ar: "Nesta temporada de 88, vou fazer cinco horas e o Gugu quatro. Na temporada de 89, eu faço três horas e o gugu seis. na temporada de 90, faço 60 anos! Faço uma hora, uma hora e meia do Baú e o gugu faz o restante."

Quase 30 anos depois, Gugu Liberato morreu, quando já estava há anos fora do SBT. Silvio Santos voltaria às gravações, onde permaneceu até 2022, quando 'passou o bastão' (apesar de nunca ter explicitado uma aposentadoria) do Programa Silvio Santos a uma de suas filhas, Patricia Abravanel. Seria ela a 'substituta' do pai na programação do canal? É uma leitura possível.

Outro nome cogitável é o de Celso Portiolli. Graças à saída de Eliana para a Globo, o apresentador 'ganhou' um espaço de sete horas contínuas nos domingos da emissora. Duas a mais que Patricia, que fica no ar entre 19h e meia-noite. Claro que se tratam de programas e quadros diferentes, mas é possível uma leitura de 'dono dos domingos' na casa. Mesmo que se somem os 45 minutos de Rebeca Abravanel, a 'família' ainda tem menos tempo que Celso na grade.

Não é de hoje que Portiolli é apontado desta maneira. A voz, o jeito e algumas entonações já renderam comentários ao longo dos anos. Em seu podcast, Carlos Alberto de Nóbrega, outro da 'velha guarda' do SBT, revelou o conselho que dá ao colega há décadas: "Não sai daqui, porque você vai ficar no lugar do Silvio".

A resposta de Celso foi respeitosa: "Eu nunca acreditei nisso e até hoje não acredito nisso. Acho que trabalhar com ele, ser um soldado do SBT, ter aulas com o Silvio Santos de como apresentar um programa de televisão, isso não tem preço."

"Quantas vezes ele me chamou no camarim dele, me explicou o programa e falava pra mim: 'Você está fazendo assim, não é assim que se faz. Eu faria assim...'. Nunca exigiu, sempre me ensinou. Percebi que ele me tratava exatamente como meu pai me tratava", continuou.

O espaço deixado por Eliana, ao menos neste momento, pode ser uma boa chance para Celso Portiolli mostrar que dá conta do recado e consegue manter o pique, mesmo com tantas horas em frente às câmeras. E quanto à alcunha de "substituto de Silvio Santos"?

Ainda que o Domingo Legal ou o Programa Silvio Santos tenham bons apresentadores à frente atualmente, e que dão conta de um programa de longa duração para um público que ainda resiste, a impressão que segue é que Silvio continua insubstituível.

Estadão
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