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Censura, mentiras e 'complô': Cecilia Flesch expõe bastidores da demissão da GloboNews

Jornalista deixou o Grupo Globo após 18 anos; em live no domingo, 18, ela fez revelações sobre o seu desligamento

19 jun 2023 - 19h28
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A jornalista Cecilia Flesch
A jornalista Cecilia Flesch
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A jornalista Cecília Flesch fez uma live no Instagram, no domingo, 18,  para comentar os bastidores de sua demissão da GloboNews. A saída do canal ocorreu em meio a participação da comunicadora no podcast É Noia Minha?, na qual criticou a emissora. Na live, a jornalista relatou ter presenciado boicotes, mentiras, censura em seus últimos meses de trabalho. 

Cecília conta que ao chegar para uma reunião com diretores do Grupo Globo, ela foi informada de sua demissão devido a uma "reformulação do canal", e não por suas falas no podcast. "Escutei que eu estava sendo desligada por conta de uma reformulação no canal, só que, naquele dia, eu tava fazendo um piloto, eu fazia parte da reformulação".

A jornalista explica que ficou "em choque" e não compreendeu o motivo da demissão já que o programa, segundo ela, "estava indo muito bem durante as três horas" que ficava no ar. Na sequência, ela A relata diversas situações "estranhas" que aconteceram nos bastidores nos últimos meses.

Uma delas foi uma suposta denúncia feita com o intuito de prejudicar um editor do programa, que teria chamado outra profissional de "burra" em mensagens privadas, mas o conteúdo foi copiado e encaminhado para outros funcionários da empresa. O editor chegou a ser chamado para prestar esclarecimentos,mas as acusações eram ainda mais graves. "Tinha denúncias absurdas contra ele, denúncias de gordofobia, de intolerância religiosa, de racismo. Umas coisas absurdas. Aquilo deixou a gente muito indignado", relatou. 

Cecilia também conta que participou de uma reunião, em março, na qual foi proibida por uma editora de elogiar os seus companheiros de estúdio para o diretor do canal. "Ela me proibidiu de elogiar a equipe". Outro ponto destacado pela comunicadora foram boicotes de entrevistados e deboche. 

"Mesmo com as coisas indo muito bem, a nova editora chefe sofria quedas no monitoramente da audiência, ela via os editores dela sofrendo deboches pelo novo metódo de trabalho que ela tinha implementado. Teve voicote de entrevistados", um período definido por Cecilia como um "horror". 

Por fim, Cecilia explica que "a pessoa que começou a crise interna [com o print da mensagem]  foi sendo usada como uma peça de xadrez para causar desarticulação na equipe".

Fonte: Redação Terra
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