Corpo esquartejado, aparição em SP, videntes: boatos complicam caso do fotógrafo
Ausência de pistas sobre o paradeiro de Flávio de Castro Sousa alimenta teorias e fake news espalhadas nas redes sociais
A falta de informações oficiais sobre o fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, desaparecido em Paris desde 26 de novembro, gera onda de rumores na internet, especialmente no TikTok.
O sumiço dele foi associado à descoberta de um corpo desmembrado às margens de uma avenida na cidade de Le Creusot, a 330 km da capital francesa. A polícia da região ainda não revelou a identidade da vítima, segundo a TV pública France 3.
Pouco depois, uma jovem que disse trabalhar no Aeroporto de Guarulhos postou vídeo afirmando ter visto Flávio desembarcar em São Paulo de um voo procedente da Espanha. Alvo de questionamentos, ela apagou a postagem.
O mistério fez supostas videntes palpitarem sobre o destino do mineiro. Algumas falaram abertamente que tiveram visão de morte. Foram criticadas pela insensibilidade e o oportunismo.
Vários produtores de conteúdo fazem a cobertura do caso com atualizações diárias, apesar da falta de novas pistas. Parte deles adotou tom policialesco em indisfarçável interesse por maior engajamento.
Até agora, a investigação recebeu pouca atenção da imprensa francesa. No domingo (8), o jornal ‘Le Parisien’ publicou uma matéria em sua versão on-line. Foi o primeiro grande veículo a citar o caso.
Um amigo do fotógrafo, o doutor em Ética Rafael Basso, morador de Paris, tem liderado o contato com a mídia – apareceu domingo no ‘Fantástico – e coordenado buscas pela cidade.
Conforme a coluna informou anteriormente, cerca de 200 pessoas desaparecem diariamente na França. O brasileiro Flávio de Castro Sousa entrou para essa triste estatística.