Covid adoece reis, rainhas, príncipes e princesas na Europa
Variante Ômicron prova ser mais forte do que a blindagem de saúde em torno das monarquias
Nos últimos dias, a imprensa internacional destacou casos de covid-19 em várias casas reais da Europa. O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, testou positivo pela segunda vez. Aos 73 anos, ele tem sintomas leves, como na primeira contaminação, em março de 2020.
O diagnóstico acendeu luz vermelha na equipe da mãe dele, a rainha Elizabeth, que completará 96 anos em abril. Ela não contraiu covid e está com a vacinação completa, porém, em outubro do ano passado, ficou fragilizada por conta da idade avançada e precisou de atendimento médico. Desde então, a agenda de compromissos tem sido reduzida.
Ainda na dinastia Windsor, o príncipe William, 39 anos (segundo na linha de sucessão) teve covid em abril de 2020, mas só revelou a informação sete meses depois. Sua mulher, a duquesa de Cambridge Kate Middleton, 40, não adoeceu.
Nesta semana, dois soberanos europeus precisaram se isolar após se tornarem vítimas do coronavírus: o rei da Espanha, Filipe, de 54 anos, e a rainha da Dinamarca, Margarida, de 81. Ambos estão trancados em palácios para cumprir a quarentena.
No início de janeiro, a Ômicron atingiu o rei da Suécia, Carl Gustaf, 75 anos, e a mulher dele, a rainha Silvia, 78. A filha mais velha do casal, a princesa herdeira Victoria, 44, teve covid duas vezes. A rainha Sílvia é filha de um alemão e uma brasileira, passou parte da infância em São Paulo e tem forte ligação com o Brasil.
Em dezembro, a princesa Beatrix da Holanda, 84 anos, que foi rainha até 2013, quando abdicou do trono, também positivou. Na mesma época, o vírus atingiu a princesa Mary da Dinamarca, 50. O príncipe Albert, 63 anos, soberano de Mônaco, também teve covid. Príncipe Joachim, 30, neto do rei da Bélgica, é outro nobre na lista de contaminados. A doença chegou também ao clã do Grão-Duque de Luxemburgo.
Apesar de viver a maior parte do tempo em palácios e castelos, longe de aglomerações, os membros das monarquias não estão livres da pandemia. Por sorte, têm à disposição os melhores serviços médicos. Jamais precisarão enfrentar fila para testagem nem burocracia em hospitais.