Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Em documentário, Manoel Carlos explica origem do nome ‘Helena’

Autor comenta sobre trajetória e vida pessoal em homenagem feita pela Globoplay

16 mar 2024 - 17h54
(atualizado às 17h55)
Compartilhar
Exibir comentários
Manoel Carlos durante um evento da Globonews
Manoel Carlos durante um evento da Globonews
Foto: Reprodução/TV Globo

Manoel Carlos é um dos homenageados no documentário “Tributo”, produzido pela Globoplay, serviço de streaming da TV Globo. Autor de grandes sucessos da teledramaturgia brasileira, Maneco falou sobre suas inspirações para as novelas e como é sua vida pessoal. 

Acabando com o mistério das “Helenas” de suas obras, Manoel explica qual é a motivação para a escolha do mesmo nome para suas personagens. 

"As pessoas perguntam: 'Foi sua irmã? Sua mulher? Uma namorada?' Nada disso. Helena é apenas um nome que eu acho mais apropriado a um personagem do que a uma pessoa real”, explica o autor. 

Ele completa informando que sempre amou de mitologia e que Helena de Tróia o encantou: “Aquela história de Helena de Tróia ter sido uma mulher casada com raptor, negociada e voltou a viver com o marido depois de se separar, isso tudo tem uma magia muito interessante que me cativou muito”. 

Em outro trecho do documentário, ele relembrou a morte de três dos cinco filhos. “Eu até acho engraçado quando falam de 'superação'. 'Ah, teve tanto prejuízo, mas superou bem'. 'Perdeu família, superou bem'. Não acredito nisso. Eu tenho três filhos que perdi e estão presentes permanentemente na minha memória em tudo que faço. O que é superar? Acho até ingrato”, reflete Manoel.  

O filho mais velho do autor, Ricardo, faleceu devido a complicações do HIV em 1988. Em 2012, o segundo filho, o diretor Manoel Carlos Júnior, foi vítima de uma parada cardíaca. Dois anos depois, o mais novo, Pedro Almeida teve um mal súbito e faleceu aos 22 anos. Dos cinco, sobraram duas: a atriz Julia Almeida e a roteirista Maria Carolina. 

“Superar é esquecer? Minha vida é muito cercada de benefícios e das grandes alegrias que os filhos me deram. Perdi minha primeira mulher quando ela tinha 36 anos. E encontrei a felicidade outra vez em um segundo casamento excelente, tendo uma filha amorosa. Tive um terceiro casamento, que é o atual com a Bety, minha querida mulher, já casada comigo há mais de 30 anos. Tive muitos ganhos. Não se trata de superar, mas de continuar vivendo", diz. 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade