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Emanuelle Araújo usa trajetória pessoal em 'Malhação'

31 jul 2014 - 12h13
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<p>Atriz tem história parecida com a da personagem Dandara</p>
Atriz tem história parecida com a da personagem Dandara
Foto: orge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias / Divulgação

Interpretar um papel de época, um vilão ardiloso ou um personagem estereotipado são, com certeza, grandes oportunidades para um ator mostrar o seu trabalho. No entanto, fazer na TV um retrato aproximado de sua própria vida, certamente, é muito mais complicado. Esse é o caso da atriz Emanuelle Araújo, que encara sua primeira aparição em Malhação, na pele de Dandara, uma cantora que, por ter um filho muito jovem, abandona o sonho dos palcos e acaba virando professora de canto.

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"Poderia ter sido igual para mim. Não foi fácil criar uma criança e conciliar uma carreira", compara ela, que, apesar de ter engravidado aos 17 anos, acumula sete novelas no currículo, além de ser vocalista das bandas Moinho e Orquestra Imperial. Longe dos folhetins desde que interpretou Teodora em Gabriela, Emanuelle foi convidada a integrar o elenco de Malhação pelo diretor Luiz Henrique Rios. "Fiquei encantada com a proposta de misturar artes marciais, canto, dança e teatro", empolga-se.

Na atual temporada da trama infantojuvenil, escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, a Academia do Gael, interpretado por Eriberto Leão, e a Ribalta, uma escola de artes, serão os pontos de encontros dos personagens. Segundo ela, participar de Malhação é um privilégio que nem sempre é compreendido pelos atores que compõem a parte adulta da novela. 

"É muito importante ter um produto em uma emissora como a Globo que dialoga diretamente com o público jovem", acredita. Além disso, para a atriz, os conflitos apresentados pela dupla de autores acaba aproximando o público, mesmo com uma trama mais lúdica. "Falamos sobre sonhos e vontades que nem sempre acompanham a situação econômica, as diferenças sociais. São questões verdadeiras e que acontecem todo o tempo sem que ninguém dê muita atenção", opina.

Para viver a doce Dandara, Emanuelle precisou sair da posição de aluna e aprender a se portar como professora. A preparação começou cerca de dois meses antes da estreia, no dia 14 de julho. "Fizemos aula de canto, teatro, dança... Fora as aulas de técnica vocal, que eu sempre fiz. Mas estar do outro lado é muito diferente", conta ela, que garante que direcionou o foco para a relação entre professores e alunos. "Minha personagem é quase uma conselheira ali dentro. Ela se preocupa muito e é uma relação de troca bonita", elogia. Mas nem toda a preparação girou em torno de um território conhecido. A atriz também precisou se aventurar e aprender a tocar piano.

"Conhecia os acordes, mas nunca tinha nem tentado tocar", admite ela, que garante que a atual personagem reúne tudo o que gosta em um só produto. "Atuar, cantar e ainda aprender um novo instrumento. É uma junção de tudo que eu aprecio", diverte-se. Na trajetória de Dandara, além de um envolvimento amoroso com Gael, está prevista muita "cantoria". "A temporada segue os moldes de uma série musical. Eu e o Leo Jaime, que interpreta o Nando Rocha, vamos cantar muito juntos. Vão ter muitos números musicais", conta, empolgada.

Hoje aos 38 anos, Emanuelle, natural de Salvador, na Bahia, começou sua carreira de atriz aos 10 em uma companhia de teatro. Mas foi em 1999 que ganhou mais reconhecimento ao substituir Ivete Sangalo à frente da Banda Eva. Seu primeiro trabalho na tevê, no entanto, só veio em 2006. Em sua estreia na teledramaturgia, a atriz interpretou a doce Clotilda em Pé na Jaca. De lá para cá, vem conciliando trabalhos como cantora e atriz.

"Estava só com a banda Moinho e sempre fiz 'canjas' em shows da Orquestra Imperial. Só que desde que a Thalma de Freitas foi morar nos Estados Unidos, eu me efetivei", diz, aos risos. No entanto, para ela, se dividir em diferentes meios não é um complicador. "É com jogo de cintura que se leva a vida", garante.

Fonte: Terra
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