Globo tem seu motivo, mas parece um erro tirar correspondente de Paris
Guilherme Pereira vai para Nova York após realizar ótima temporada de trabalho na Europa
Há 2 anos em Paris, Guilherme Pereira será transferido em breve para o escritório da Globo em Nova York. Sua missão será acompanhar os preparativos para a Copa do Mundo de futebol de 2026, com sede tripla (Estados Unidos, México e Canadá).
Ainda que seja do departamento de esporte, o correspondente fez a cobertura de outras editorias, como protestos de rua na capital francesa e as conturbadas eleições legislativas.
Pereira é versátil: transita bem entre as matérias sérias (que exigem terno e gravata) e as gravações descontraídas, onde cabe inserir tiradas de humor. Possui competência e carisma. Destacou-se no dia a dia dos recentes Jogos Olímpicos às margens do Sena.
Tirá-lo de Paris, onde aprendeu a produzir com estrutura mínima, será uma perda para a Globo. A cidade se tornou mais importante politicamente na Europa do que Londres, onde o canal mantém vários repórteres em sua ampla sucursal. Espera-se que outro profissional à altura ocupe a vaga dele.
Resta descobrir se a mudança de continente de Guilherme Pereira vai representar o deslocamento também de sua mulher, Priscila Yazbek, correspondente da CNN Brasil na França, que também faz excelente trabalho no exterior.