Há apenas 2 apresentadores vivos da velha guarda do jornalismo da Globo
Morte de Léo Batista encerra uma das mais longas trajetórias na emissora prestes a completar 60 anos
A morte de Léo Batista, aos 92 anos, um dos pioneiros do jornalismo esportivo no Brasil, acontece pouco antes de ele completar 55 anos na Globo. Antes, foi funcionário da TV Rio, canal que daria origem à emissora fundada por Roberto Marinho em 1965. Atuou também em equipes da Rádio Globo e na extinta TV Excelsior.
O veterano personificava a versatilidade diante das câmeras. Foi repórter, apresentador e locutor de transmissões gravadas e ao vivo. Passou pelas bancadas do ‘Globo Esporte’, ‘Esporte Espetacular’, ‘Jornal Hoje’ e ‘Jornal Nacional’. Saia-se bem de terno e gravata ou vestindo casual, lendo as notícias ou improvisando comentários. Exalava carisma.
Léo Batista era um dos últimos pioneiros do telejornalismo da Globo. Ajudou o canal crescer e conquistar a liderança de audiência ao lado de colegas como Cid Moreira (1927-2024), Hilton Gomes (1924-1999), Berto Filho (1940-2016), Luiz Jatobá (1915-1992), Márcia Mendes (1946-1979) e Heron Domingues (1924-1974).
Daquele grupo de apresentadores titulares que começaram na Globo nas décadas de 1960 e 1970 restam apenas 2 vivos: Sergio Chapelin, 83 anos, aposentado desde 2019, e Ronaldo Rosas, 77, afastado do vídeo desde 2004. Ambos comandaram o mais importante noticiário do País, o ‘Jornal Nacional’.