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Luma Costa explora personagem misteriosa em 'Fina Estampa'

4 mar 2012 - 18h18
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MÁRCIO MAIO

Há 13 anos investindo na carreira de atriz, Luma Costa garante que o laboratório feito para interpretar a misteriosa Nanda de Fina Estampa foi dos mais difíceis de sua vida. Nem tanto pela falta de informações a respeito da personagem, que tem uma vida abastada sem explicação. O trabalho - literalmente - suado para construir a personagem aconteceu na praia. Mais precisamente com o kitesurf, esporte praticado pela jovem na trama de Aguinaldo Silva. "Eu até já tinha feito surfe para outro papel, o que me ajudou. Mas agora é diferente. O kitesurf machuca, é mais agressivo. E é bem complicado para gravar as cenas", justificou Luma que, por fatores climáticos, ainda não conseguiu mostrar na tevê tudo que aprendeu nas aulas.

Na história, Nanda é uma garota rica, mas nada se sabe a respeito de sua família, que até agora não apareceu. Até houve cenas em que a menina é questionada pelos colegas do núcleo da praia sobre a origem de sua fortuna - exposta apenas no carro importado que dirige -, mas nada foi informado. Segundo a atriz, isso é explicado na sinopse da novela e Luma acredita que, até o último capítulo, previsto para o final de março, o público venha a descobrir. "Existe um mistério em relação ao pai dela. Acho que o Aguinaldo ainda vai levar isso ao ar", torceu a carioca.

Fina Estampa marca a concretização de um grande desejo de Luma Costa nos últimos anos. Depois de assinar com a Record para protagonizar Luz do Sol e manter vínculo com a emissora por quatro anos, a atriz queria mesmo era voltar para a Globo, onde teve sua primeira porta aberta ainda em 1999, como a pequena Ermelinda de Um Anjo Caiu do Céu. E se mostra orgulhosa por saber que o convite para a atual novela veio depois que o próprio autor Aguinaldo Silva conferiu e gostou de sua atuação na concorrente Poder Paralelo, em 2009. "Tanto que muita gente que fazia está na Globo hoje. Primeiro veio o Gabriel Braga Nunes e o Tuca Andrada, depois já vieram o André Bankoff, o Guilherme Boury e o Marcelo Serrado", explicou.

A vontade de ser atriz começou a se manifestar em Luma ainda criança. Tanto que a atriz começou a estudar teatro aos 10 anos, idade que ainda não era permitida para a turma em que conquistou a vaga no Tablado, disputado curso carioca de interpretação. "Fui lá e pedi muito para a Cacá Mourthé, nora da Maria Clara Machado. Ela achou engraçado uma criança querer tanto ser atriz e permitiu minha matrícula", lembrou. Foi lá que montou uma esquete ao lado de uma amiga e, assim, foi vista por um produtor da Globo, que a chamou para Um Anjo Caiu do Céu. "O que é engraçado é que essa minha amiga é uma grande parceira e colega de trabalho. Comecei ao lado da Sophie Charlotte", disse, referindo-se à intérprete da romântica Amália de Fina Estampa.

Luma fez ainda outros trabalhos na Globo, como Começar de Novo e Páginas da Vida. Mas foi na Record que ganhou certo prestígio ao ser a escolhida para viver a sofrida Maria Rosa de Luz do Sol. Na novela de Ana Maria Moretzsohn, a menina era, na verdade, a desaparecida Drica, filha de uma família rica. Mas foi criada por um humilde casal de pescadores. "Foi incrível. Uma bagagem profissional que me ajuda até hoje. Era muito texto e pressão, mas valeu demais a pena", valorizou Luma, que admite ter saído da Record com a sensação de que poderia ter feito mais coisas lá.

"Entre uma novela e outra, cheguei a ficar um ano e meio parada. Sei que a própria grade faz isso, porque as novelas duram mais de um ano. Só que eu acho que poderia ter feito três novelas em quatro anos. Ou, pelo menos, duas novelas e uma minissérie, que era a proposta inicial", avaliou ela, que seria a protagonista de um projeto que, por problemas com um autor na época, não saiu do papel.

Na trama, a atriz interpreta a misteriosa Nanda
Na trama, a atriz interpreta a misteriosa Nanda
Foto: Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias / Divulgação
Fonte: Terra
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