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Marcos Mion estreia no 'Caldeirão' pedindo 'licença' a Huck

Antes de discurso inaugural, atração exibiu breve retrospectiva com imagens da carreira do apresentador em outras emissoras

4 set 2021 - 17h02
(atualizado às 17h20)
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Marcos Mion em sua estreia no 'Caldeirão', da Globo
Marcos Mion em sua estreia no 'Caldeirão', da Globo
Foto: Reprodução de 'Caldeirão' (2021)/TV Globo / Estadão

Marcos Mion fez sua estreia no Caldeirão, da Globo, neste sábado, 4. O apresentador fez questão de 'pedir licença' ao antigo comandante da atração, Luciano Huck, e fez um discurso emocionado com o momento de sua carreira.

Na introdução do programa, foi exibido um vídeo bem-humorado mostrando a chegada do apresentador aos estúdios da Globo, sendo 'barrado' na catraca antes de se lembrar de usar o crachá da emissora. Após chegar em seu camarim, ele faz um sinal da cruz, agradecendo a Deus, antes de serem mostradas imagens de suas passagens pela série Sandy e Júnior, na própria Globo, e em outras emissoras como MTV, Band e Record.

Ao entrar no estúdio, Mion é ovacionado pelo público presente na plateia. Então, ele 'acorda' e acredita ser tudo um sonho, sendo avisado por Ana Furtado e Tiago Leifert que tem um programa para apresentar.

"Sejam muito bem-vindos ao novo Caldeirão. Estou aqui de coração aberto, com toda a emoção verdadeira de alguém que está dividindo o maior sonho da vida com todo o Brasil. Quem me acompanha nesses mais de 20 anos de televisão sabe que eu só sei trabalhar assim, me entregando, sendo de verdade. Levando muita diversão, leveza, alto astral, mas, acima de tudo, sendo um eterno emocionado", disse o apresentador em seu discurso de estreia.

Marcos Mion em sua estreia no 'Caldeirão', da Globo
Marcos Mion em sua estreia no 'Caldeirão', da Globo
Foto: Reprodução de 'Caldeirão' (2021)/TV Globo / Estadão

"Afinal de contas, no momento em que você não se permite mais sentir as emoções, você se torna um dissidente da esperança. Eu quero que esse programa seja um encontro para quem acredita na esperança, para quem acredita que o melhor sempre ainda está por vir e entende a importância de a gente se permitir ser feliz, oras! Se permitir rir, comemorar as conquistas e, claro, ser um pouquinho louco também, né? Se não, ninguém sobrevive", continua.

Por fim, Marcos Mion fez questão de destacar seu antecessor no horário, Luciano Huck: "Eu preciso também, obviamente, pedir licença aqui ao meu amigo de mais de 20 anos, um cara que me apoiou desde o começo da minha carreira, e que eu admiro demais. Luciano, é uma honra ter a sua bênção e levar adiante seu legado! Espero fazer um trabalho à altura, meu irmão!"

Desde que anunciou sua saída da TV Record, no começo do ano, e assinou contrato com a Globo há pouco tempo, Mion tem demonstrado o quanto está exultante com sua conquista. Foram fotos posando com o crachá da nova emissora no pescoço e até uma festa-surpresa que sua família fez para comemorar sua chegada ao ponto que almejava. Em suas redes sociais, o apresentador divertiu seus seguidores e não se fez de rogado, filmando tudo o que estava passando com ele ao chegar à nova casa, inclusive um vídeo mostrando sua primeira visita ao complexo da empresa.

Em release divulgado pela Globo na última sexta, 3, Mion destacou que a estreia é a realização de um "sonho alimentado por anos que pareceu distante e até impossível", e falou sobre o estilo que pretende impor à frente da atração: "Como o Luciano [Huck] mesmo falou, meu estilo de comunicar será a volta do espírito Chacrinha de fazer programas de auditório embasado na pura e intensa diversão".

O Caldeirão ficou sob o comando de Luciano Huck por mais de 20 anos. O apresentador deixou o cargo mas não a emissora: apresentará o Domingão, que já foi de Faustão. Ao se despedir na semana passada de seu antigo programa, fez uma reflexão apontando que a vida é feita de ciclos: "E esse, que se abriu em 8 de abril de 2000 e se encerra agora, dia 28 de agosto de 2021, foi um ciclo maravilhoso. A gente coloca um ponto final com a sensação de missão cumprida e de muita felicidade".

Segundo Huck, foram 1.099 sábados dele à frente do Caldeirão. "Eu me transformei durante este tempo. Não estou triste, estou com a sensação bacana de missão cumprida, de ter construído uma marca que as pessoas respeitam, um espaço na TV que a gente tem crédito, que a gente leva a vida inteira para construir, minutos para perder", continuou.

Estadão
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