"Foi pesado", diz Elisa sobre pressão no MasterChef
Campeã da primeira edição está lançando livro sobre experiência e falou com o Terra sobre vitória no reality
Elisa Fernandes está cheia de projetos desde que venceu a primeira edição brasileira do MasterChef. No ar pela Band, o emocionante reality, que fez sucesso em 2014, estreia sua segunda temporada nesta terça-feira (19) e, se a participação vitoriosa de Elisa serve de exemplo, os novos participantes podem esperar muita pressão.
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"Foi pesado mesmo, mas como foi o primeiro nós não tínhamos muita referência, sabe? Eu imagino que no segundo MasterChef, por já ter tido o primeiro, as pessoas vão poder se preparar mais. Então é ruim, é tenso, mas é uma experiência legal", conta ela, em entrevista exclusiva ao Terra.
Com agenda cheia, a jovem chef está no meio da divulgação de seu novo livro, patrocinado pela Band, que traz um depoimento pessoal sobre a experiência no programa, além das receitas que a levaram até a conquista.
Além disso, Elisa embarca para a França ainda neste semestre. A masterchef irá usufruir de uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu, escola de culinária francesa, parte de seu prêmio de campeã. Mas os planos na Europa não param por aí. "Vou ficar [na França] até dezembro pra estagiar e poder trabalhar na Europa, ganhar um pouco de experiência e voltar para o Brasil tinindo", garante.
Confira a entrevista:
Terra - O que vencer o MasterChef trouxe de novo para sua vida?
Elisa Fernandes -
Fiz algumas campanhas publicitárias, alguns eventos na Bahia para a área empresarial, participei de eventos de gastronomia em Campos do Jordão. Enfim, fiz bastante eventos. Também vou fazer um blog com vídeos. Agora que eu vou para a França, quero mostrar um pouco da minha rotina lá. Vai ter receita também, mas não só.
Terra - Depois que participou do reality aconteceu um boom gigantesco na sua vida, com assédio crescendo nas redes sociais. Como você tem lidado com essa popularidade?
Elisa -
É muito legal receber o carinho das pessoas, mas elas acabam interagindo mais pela internet, o que eu acho legal, gosto de falar com as pessoas. Mas ao vivo não é tão intenso quanto na internet, então é sossegado. Até porque todo mundo só me procura para falar coisas boas. Na internet eles criticam, mas ao vivo é ‘ah, posso te dar um abraço?’, então é legal, eu gosto.
Terra - Você disse que vai para a França, mas não deu detalhes sobre o que vai fazer lá. Dá para falar um pouco sobre isso, os seus planos e tudo mais?
Elisa -
É um curso de três meses, uma introdução de técnicas e tal. Essa primeira parte é mais técnica mesmo, mas eu vou ficar até dezembro pra estagiar e poder trabalhar na Europa, ganhar um pouco de experiência e voltar para o Brasil tinindo.
Terra - Sobre o programa, vendo aqui de fora nós tínhamos um ideia de que rolava uma pressão bem grande, e no seu livro você fala dos sentimentos antes das finais, como crise de choro e ansiedade. Essa pressão psicológica foi muito forte mesmo? Você acha que qualquer pessoa pode aguentar?
Elisa -
Foi pesado mesmo, mas como foi o primeiro nós não tínhamos muita referência, sabe? Eu imagino que no segundo Masterchef, por já ter tido o primeiro, as pessoas vão poder se preparar mais. Então é ruim, é tenso, mas é uma experiência legal. Agora, nesse segundo, o pessoal já vai mais preparado para a rotina intensa de gravação, então acho que daqui para frente eles vão encarar numa boa. É parte do jogo.
Terra - Se você pudesse dar uma dica para um novo participante, o que você diria?
Elisa
Ah, uma porção de cosias. Estude muito, pesquisar pão, comida vegetariana, petisco, jantar formal, tipos de culinária, comida de boteco, pensar outras coisas, comida de casamento, enfim. Compre tudo o que você pensar, vai no supermercado, dedique tempo. Muita calma, você vai aprender muito, então vai com calma. E por último, se você chegar na final, já vai pensando no seu livro, porque se você ganhar o tempo é curto para produzir. Porque a pessoa que chega na final fica sabendo três meses antes de ir para o ar. Então, ela não sabe se já ganhou, mas fica naquela expectativa. Por isso, já pensa no livro (risos).
Terra - É uma boa dica. Para dar um espaço para o seu livro, você falou de umas receitas meio estranhas que teve que fazer. Não só dentro do programa, mas antes na preparação também, foram muitas essas experiências diferentes?
Elisa -
Não, assim, eu não gostei muito de fazer o caranguejo porque eu não sabia matar direito, e é ruim você saber que está estressando o bicho e não fazer do jeito correto. E algumas provas que eu não conhecia os ingredientes direito e o prato ficou uma bosta, mas tirando isso não, não tive nada de muito estranho que já tive que preparar.