Mulheres e futebol: 5 motivos pra ver a série Las Bravas
Seriado de HBO Max mostra o empoderamente feminino através do futebol. E é muito divertido.
Antes de mais nada, é bom avisar: não se trata de um seriado que levanta bandeiras espumando de raiva. Muito pelo contrário. Aqui o empoderamento feminino através do futebol é mostrado de maneira leve, divertida, engraçada, quase ingênua. Estamos falando de “Las Bravas FC”, seriado mexicano que é um sucesso na HBO Max.
Se você já assistiu a primeira temporada, já deve estar ansioso pela segunda. Se ainda não assistiu, aqui vão 5 motivos para não perder como as "Bravas" e seu técnico Roberto Casas descobrem seu valor dentro e fora do campo.
1. Empodera as mulheres no esporte
Existem muitas séries que mostram temas esportivos e elogiam os jogadores, mas é raro encontrar uma sobre futebol feminino. No início da série, por meio de Roberto Casas (Mauricio Ochmann), surge a ideia de que "o futebol feminino não é futebol nem feminino". Entretanto, com o passar dos episódios, esse preconceito é eliminado, principalmente quando o próprio Roberto se torna o treinador de Las Bravas FC.
Ao conviver com sua equipe, ele percebe que nenhum esporte tem gênero e aprende com as meninas que o trabalho em equipe é vital para progredir dentro e fora do campo. Lembremos que Roberto é um “10”, ou seja, um “jogador solitário” no campo, que só vê o caminho para fazer gols - ou pelo menos essa é a perspectiva dele.
E do lado das meninas, começar a acreditar em suas habilidades e dividir o campo com jogadores profissionais de futebol as levou a dar o seu melhor e treinar para se destacar, mas acima de tudo, elas entenderam a força que as mulheres têm neste esporte quando entregam tudo em campo.
2. Mostra como podemos sair da adversidade
Sofrendo um infarto, Roberto Casas perde tudo e fica em ruínas. Mas as crises são os melhores momentos para considerar que toda dificuldade nos dá uma oportunidade de progredir. Para Roberto Casas, esse progresso (embora não o sentisse no início) veio quando ele voltou ao seu país natal e reencontrou as raízes que tinha esquecido devido à fama.
Esse retorno também lhe deu a oportunidade de repensar sua vida e as razões que teve para seguir em frente até hoje. E, o mais importante, apesar das adversidades, descobrir que é pai de uma adolescente deu a ele mais um motivo para continuar crescendo.
Ao longo dos episódios também vimos que as Bravas aprenderam a superar as adversidades pessoais. Tania luta contra o bullying, Majo briga com a própria família e sofre pela perda de seus sonhos e Adriana sofre violência do namorado. Essas jovens também não estão isentas de lutar contra a ansiedade e as provocações; mas elas descobrem que juntas esses problemas são mais fáceis de suportar.
3. Mostra que a humildade é mais importante que o estrelato
O que não faltava para Roberto Casas eram seguidores, fama e dinheiro; mas de nada adianta tudo isso se você não tem a capacidade de lidar com esses fatores de maneira modesta. Aqueles que te levaram ao topo são os mesmos que virarão as costas em tempos difíceis.
Destacar-se não tem valor se as pessoas mais próximas a você não apoiam, uma dura lição que o personagem interpretado por Mauricio Ochmann enfrenta quando tem problemas legais e precisa fugir para seu país natal. No México ele não é bem recebido porque preferiu ser parte da seleção da Espanha, fazendo sua carreira na Europa. Por isso, seu retorno provocou apenas chacota. Assim, Roberto não teve escolha a não ser aceitar humildemente a nova etapa de sua vida.
4. Porque deixa claro que os sonhos se tornam realidade
Quando era criança, Mauricio Ochmann queria ser jogador da primeira divisão. No entanto, a vida o levou ao caminho da atuação. E com as Bravas ele pôde realizar um de seus maiores desejos e combiná-lo com o que ele mais ama. Por meio de várias entrevistas, Ochmann revelou que este projeto significou o dobro em sua carreira, pois lhe deu a oportunidade de realizar seu sonho de infância.
5. Porque é uma série com um grande elenco
O elenco de “Las Bravas FC” é formado por veteranos da atuação, como Mauricio Ochmann, Mauricio Barrientos, Ana Jimena Villanueva, Irán Castillo e Juan Carlos Colombo, e também por jovens atores talentosos e promissores, como Keyla Caputo, Ana Valeria Becerril, Esmeralda Soto, Paola Cuarón, Kariam Castro, Jerry Velázquez, Fernando Cuautle, Alejandro Cuétara e Ari Albarrán.
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