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Atriz começou novela na Tupi e migrou para a Globo durante a trama há 51 anos

Após sair de novela temporariamente para recuperação de acidente, atriz fechou contrato com a Globo e abandonou trama da Tupi

19 nov 2024 - 16h12
(atualizado às 16h16)
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Nicette Bruno vivia personagem mais velha em As Divinas… e Maravilhosas
Nicette Bruno vivia personagem mais velha em As Divinas… e Maravilhosas
Foto: Divulgação / Contigo

Em 19 de novembro de 1973, há 51 anos, a pioneira da televisão brasileira, TV Tupi, estreava a novela As Divinas… e Maravilhosas, escrita por Vicente Sesso. A trama tinha diversas protagonistas e uma delas, vivida pela atriz Bete Mendes, desapareceu subitamente da história. O sumiço foi resultado de um acidente da intérprete, que precisou ficar afastada, mas recebeu uma proposta de contrato da Globo e migrou para a emissora rival durante o desenrolar da novela.

Desfalques

O desfalque de Bete Mendes, que dava vida à personagem Catarina, não foi o único em As Divinas… e Maravilhosas. Como recorda o jornalista Nilson Xavier, do site Teledramaturgia, o diretor da novela, Oswaldo Loureiro, foi mais um profissional fisgado pela Globo que deixou a produção no meio de seu desenvolvimento.

Para o problema da ausência de diretor, a solução foi contratar um substituto o mais rápido possível. O escolhido pela emissora foi o diretor Egberto Luiz, que assumiu a frente da novela em momento em que a audiência não se encontrava em sua melhor posição.

Quanto ao sumiço de uma das protagonistas, o autor precisou inventar uma desculpa e incrementar o roteiro: o desaparecimento de Catarina foi explicado como uma ida forçada para um colégio interno, onde a mocinha ficaria afastada de sua paixão por um operário, romance expressamente proibido por sua família. 

No final da novela, o folhetim exibiu algumas imagens gravadas no começo da trama para dar um fim à história da personagem de Bete: a moça aparecia feliz com seu par romântico, o operário Lúcio (Ênio Carvalho).

Elenco de peso

Mesmo com os problemas da novela e a audiência não muito significativa, As Divinas… e Maravilhosas foi uma boa obra da Tupi, principalmente, segundo Xavier, pelas atuações do elenco de peso. Personalidades como Nicette Bruno, John Herbert, Maria Aparecida Baxter, Yolanda Cardoso, Nathália Timberg e Procópio Ferreira criaram uma atmosfera marcante no folhetim da Tupi.

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