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Drica Moraes dá lição inspirada na trama de Joyce: 'O brasileiro precisa se desapegar das suas babaquices'

Em entrevista à Contigo! Novelas, Drica Moraes fala sobre a busca de Joyce por seu amor da juventude e dá lição inspirada na história da personagem

27 nov 2024 - 16h20
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Drica Moraes da festa de lançamento de Volta por Cima
Drica Moraes da festa de lançamento de Volta por Cima
Foto: Roberto Filho/Brazil News / Contigo

Intérprete de uma ricaça falida em Volta por Cima, novela global das 7, Drica Moraes fala sobre a busca de Joyce por seu amor da juventude, em entrevista à Contigo! Novelas. Por diferenças sociais, ela foi proibida de viver o romance com Osmar (Milhem Cortaz) e, anos depois, tenta recuperar o tempo perdido.

Volta por Cima é uma novela com a cara do Brasil e caiu no gosto popular. Acha que é porque o público se reconhece nela?

A Joyce, minha personagem, tem uma frase muito boa. Ela vai para um forró, mas ela vai para um forró

com o Sebastian [Fábio Lago] e ela fala: "Pobre sabe se divertir." Mas ela fala sem nenhum preconceito,

ela fala no sentido humano, no sentido da percepção das pessoas que têm menos como elas sabem mais. E sabem mais tudo, literalmente tudo, sabem se divertir, sabem administrar sua vida, sabe gerir seus problemas e os ricos são pessoas engessadas, embutidas nos seus problemas, nas suas carências e frustrações e vão ficando cada vez mais bitolados. E a gente pode estar nas mãos dessas pessoas, vivendo num país tão grande como o Brasil. Então acho que é bonito essa relação de classe social que a Cláudia Souto coloca, onde as classes menos favorecidas sabem e as mais favorecidas não sabem.

Falando de classe social, no passado Joyce não pôde viver o romance com Osmar (Milhem Cortaz)

justamente por conta dessa diferença social...

No passado. os pais a proibiram de viver esse grande amor, mas no momento que ela o reencontra,

aí seria a volta por cima dela, de querer resgatar isso a qualquer custo.

Como vê essa atitude dela?

É aí que acho que ela se revela uma personagem muito humana, porque ela consegue relativizar tudo que ela achava importante e ver que o importante é correr atrás de alguma coisa que, pra ela, é o importante, que é esse amor. Se ela vai quebrar a cara ou não, aí eu não sei, tem que conversar com a autora [risos].

Será que esse amor vai agradar ao espectador que fica comentando as novelas nas redes sociais?

Eu não acompanho muito as redes sociais, tenho Instagram, mas não me pauto por isso. Eu me pauto pelo texto, pelo contato humano e é isso que para mim é o dar certo ou dar errado, é sempre o contato humano. Esse encontro de amor entre classes sociais distintas é um tabu e sempre será. A gente não vai desvendar esse mistério com essa novela. Mas é um ponto interessante de falar, de uma mulher rica que se apaixona por um homem pobre. Isso é lindo. E ela está tentando resgatar esse amor, está tentando se desfazer de algumas bobagens que ela estava apegada, de uns mimos. Acho que o brasileiro precisa muito, para diminuir a desigualdade social, se desapegar das suas babaquices, das suas bobagens, besteiras, porque o humano é o que importa, o afeto é o que importa, o afeto é o que junta, o afeto é o que dá link, é o que dá seguidor para mim, na minha vida. 

Seu núcleo acaba que é mais leve...

É leve, mas é cheio dessas delicadezas. A gente está falando de uma família que não tem pai nem mãe, são três filhos que foram meio abandonados no mundo com uma grande fortuna e o que fizeram com isso? O que vários herdeiros no Brasil fazem com suas fortunas: nada! Está cada um ali catando seus caquinhos para tentar se reinventar e tentar viver alguma coisa. Claro que a gente está falando de uma novela das 7h, que tem suas camadas, é uma camada leve, mas acho que no fundo os irmãos estão tentando se reinventar.

Como tem sido a parceria com Betty Faria, Rodrigo Fagundes e Fábio Lago?

Ah, maravilhoso, né? Eu vejo a Betty Faria chegando perto de mim, eu vejo a Tieta, eu vejo ela em Pecado Capital, em Bye Bye Brasil. É um monumento, né? É incrível estar contracenando com ela. O Rodrigo é um parceiro maravilhoso, superaberto e o Fábio Lago também é um ator incrível.

Mesmo com tantos streamings, por que acha que a novela ainda impacta tanto o brasileiro?

Nem todo mundo pode pagar uma TV a cabo, um streaming. Então a novela continua sendo algo extremamente democrático, popular e não acabará por conta disso.

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