João Côrtes relembra estreia nos palcos: 'Explosão de sentimentos'
Em entrevista à Contigo! Novelas, João Côrtes reflete sobre estreias em televisão, teatro e cinema, e destaca as "primeiras vezes" de sua carreira
Sucesso em Encantado's, série do Globoplay, João Côrtes recorda sua coleção de experiências em outros países e a descoberta como artista. Em entrevista à Contigo! Novelas, ele destaca suas "primeira vezes", como quando atuou ou cantou em público.
... atuei.
"Sempre tive vontade de ser ator, uma necessidade de me expressar. Comecei a fazer teatro aos 12 anos e aos 14 subi no palco como protagonista na peça O Pequeno Príncipe na escola que estudei. Desde essa minha primeira experiência, eu me apaixonei completamente. Quando subi no palco, foi uma explosão de sentimentos e entendi que era aquilo que eu queria fazer pra sempre".
... cantei em público.
"A música é uma grande parte da minha vida! A família do meu pai é composta por músicos. Por volta dos 17 anos, eu comecei a cantar participando de alguns musicais, mas foi no Popstar, em 2018, que pude mostrar mais esse meu lado para o público. Eu tenho esse programa como uma das experiências mais lindas que já vivi. Eu saí da minha zona de conforto como ator para me encarar como cantor. A resposta que eu tive foi maravilhosa, tanto é que eu fiquei em 2º lugar na competição. Eu nunca poderia imaginar isso. Além disso, em 2015, me tornei vocalista da banda de jazz 8 doBem, ao lado do meu pai, Ed Côrtes, e do meu padrinho, Derico Sciotti".
.. atuei em inglês.
"Foi na série Passaporte para Liberdade, de 2021, uma produção do Globoplay em parceria com a Sony.
Eu interpretei um militar nazista, o Wilfred Schwartz, que tinha acabado de voltar do campo de guerra, com sintomas pós-traumáticos severos, alcoolismo e alucinações. Por cima dessa carga dramática, ainda tinha o desafio de falar inglês como um alemão nativo, e isso muda completamente a embocadura, o som, o posicionamento da voz, a entonação. Eu assisti a vários documentários, filmes e séries sobre a 2ª Guerra Mundial, de diversos pontos de vista, países diferentes, sobre como cada um foi afetado, com relatos e depoimentos de sobreviventes. Além disso, pratiquei cada entonação, cada sílaba, cada frase diariamente. Minha única cena era um monólogo de 4 páginas. Foi uma loucura, mas eu mergulhei de cabeça, e no fim a cena ficou linda".
... escrevi um roteiro.
"A arte me atravessa de diversas formas. Eu sempre gostei muito de escrever! Foi um processo muito natural, essa jornada de jovem escritor passando para roteirista. Em 2018, eu escrevi meu primeiro longa-metragem, o Nas Mãos de Quem Me Leva. Um ano depois, produzi e dirigi o filme de forma cem por cento independente! Foi uma experiência incrível que trouxe muito aprendizado, um baita desafio. Eu realmente me apaixonei e me identifiquei demais com essa vivência".
... me apaixonei pela arte.
"Estou aqui tentando lembrar um momento específico, porque a arte sempre foi muito presente na minha vida, desde criancinha. Mas um episódio que me vem à mente muito forte é ter ido ver A Bela e a Fera, no antigo Teatro Abril [hoje Teatro Renault] em SP, com a minha avó. Ela é professora de canto, e uma das suas alunas estava no elenco. Eu lembro que me sentei em um dos mezaninos com uma vista de cima, eu devia ter uns 7 ou 8 anos. Fiquei absolutamente apaixonado, fascinado , encantado pela experiência mágica que foi assistir àquilo! Meu coração se encheu de alegria!".
... viajei para fora do Brasil.
"Foi para o Chile! Acho que tinha uns 8 anos! Meu pai estava juntando dinheiro há um tempo, reuniu eu e meu irmão Gabriel no quarto e contou a surpresa, de que iríamos para o Chile esquiar! Eu lembro, inclusive, que ele começou dizendo que tinha arranjado um outro emprego, como limpador de avalanche. Eu e meu irmão não entendemos nada… Até que, aos poucos, a ficha foi caindo, de que a gente ia conhecer a neve pela primeira vez! Poucas coisas são tão especiais quanto aquele sentimento de algo novo vindo".
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