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Ana Lima divide 'Whatsapp' com elenco de 'Joia Rara': "rimos com as besteiras"

13 out 2013 - 17h39
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Vivendo a corista Zilda, em 'Joia Rara', Aninha Lima divide-se entre carreira de atriz e empresária
Vivendo a corista Zilda, em 'Joia Rara', Aninha Lima divide-se entre carreira de atriz e empresária
Foto: Luiza Dantas/Carta Z Notícias / TV Press

Aliar diversão e trabalho parece ser uma máxima na vida de Aninha Lima. Simpática e com um sorriso largo, a atriz se perde no tempo ao falar da corista Zilda, sua personagem em Joia Rara. No núcleo do cabaré da trama de Thelma Guedes e Duca Rachid, ela tem a oportunidade de contracenar com nomes importantes da teledramaturgia, como Marcos Caruso, Nicette Bruno e Rosi Campos, entre outros. E ainda pode vivenciar momentos de descontração nos bastidores das gravações. "A gente fez um 'WhatsApp' das vedetes. Nos falamos no final de semana e rimos com a quantidade de besteiras que colocamos", entrega, sobre o aplicativo que utiliza para bater papo com as colegas de elenco pelo celular.

Outro aspecto que também agrada Aninha é o fato de encarnar um papel com características completamente distintas de sua realidade. A começar pelo cabelo – com um ondulado bem marcado, típico dos anos 1930 e 1940 – e pelo figurino. "Estar caracterizada ajuda muito na personagem", ressalta. Como, na trama, Zilda aparece dançando em várias cenas, a atriz participou de algumas aulas com Antonio Negreiros, assim como as intérpretes das outras coristas. Nos encontros, Aninha ensaiou, durante um mês, as coreografias que seriam apresentadas no folhetim. "Conforme for entrando coreografia nova, a gente faz mais aulas", avisa ela, que não encontrou nenhum tipo de dificuldade nos ensaios. Até porque a dança sempre esteve presente em sua vida. Aninha já se envolveu com balé clássico, contemporâneo e sapateado. "É legal agregar coisas à interpretação. Saber dançar porque, se um dia precisar disso, você sabe. Ter ritmo, cantar... Isso tudo ajuda", acredita.

Para buscar a sensualidade de uma corista e se ambientar com o clima da época, Aninha recorreu a alguns filmes. Entre eles, Como Agarrar Um Milionário, de Jean Negulesco, e Tiros na Broadway, de Woody Allen. "Além disso, vi filmes só de dança de pin-ups para saber sobre os gestuais delas", conta. A direção de Amora Mautner também tem sido um fator importante para o trabalho de Aninha. Pela primeira vez sob o comando da diretora, a atriz tira proveito do espaço que é dado aos improvisos. Logo no início das gravações, Aninha se surpreendeu quando Amora colocou uma música antes começar os trabalhos no estúdio para nivelar a energia dos atores. "Você chega lá, não sabe muito do seu personagem. Aí, quando vê, está todo mundo dançando com a música e pronto para o que ela pedir depois", ressalta.    

Desde Araguaia, exibida em 2010, Aninha não fazia uma novela do início ao fim. Nesse intervalo, no entanto, participou de Louco Por Elas e Malhação e acabou descobrindo sua porção empresária. Há um ano, passou a conciliar a interpretação com a Mais Saúde Light, empresa de alimentos congelados saudáveis que conta com mais dois sócios. Aninha já conhecia a idealizadora da marca e propôs uma parceria: criar uma linha de produtos selecionados por ela própria e que fosse associada à sua imagem. "Adoro acompanhar isso bem de perto. Quando não posso, tenho esses dois sócios que fazem isso por mim. Mas sempre vai chegar um prato na minha casa para eu testar se ficou bom", conta.       

Fonte: TV Press
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