Ator de 'Sangue Bom' diz que aprende com Marisa Orth: "grande atriz"
A TV nunca foi o foco de Joaquim Lopes. Aos 33 anos e só agora com cinco novelas no currículo, o intérprete do boa praça Lucindo, de Sangue Bom, começa a construir uma relação com o veículo, onde estreou em Os Ricos Também Choram, exibida em 2005 no SBT. Formando pela Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo, o ator aprimorou, por quatro anos ininterruptos, sua base no teatro até que foi chamado pelo produtor de elenco Fernando Rancoleta para integrar o folhetim de Aimar Labaki e Gustavo Reiz.
"Os caminhos foram me levando. Foi uma troca natural e foi muito bom ter essa base antes de ir para a TV. Ator é ator em qualquer lugar ou veículo", afirma ele, que também é formado em Gastronomia.
Na trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, Joaquim vive um típico mulherengo e galã de subúrbio. Atraente e boa praça, o personagem é apaixonado pela ex-namorada Charlene (Mayana Neiva), e faz de tudo para reconquistá-la. Mas não consegue se controlar ao lado da patroa Damáris, interpretada por Marisa Orth, com quem divide a maior parte de suas cenas.
"É um dos momentos em que você aprende observando. É muito bom contracenar com uma grande atriz consagrada dentro da comédia", elogia. Ainda se considerando um novato na televisão, o ator não cultiva o hábito de se ver na TV e prefere deixar parte de sua atuação a cargo da direção. ''A hora de se preocupar é em cena. Eu vejo um pouco e busco ajustes. Mas todo ator tem de estar preparado para a direção", ressalta.
Nome: Joaquim Santos Couceiro Lopes
Nascimento: 27 de abril de 1980, em São Paulo, capital
O primeiro trabalho na TV: Samuel, de Os Ricos Também Choram, exibida em 2005, do SBT
Atuação inesquecível: "Uma peça que fiz no Célia Helena, chamada Tudo Plástico"
Momento marcante: "Quando me ligaram para falar que eu tinha passado para Morde & Assopra''
Interpretação memorável: Jack Nicholson em Um Estranho no Ninho
A que gosta de assistir: documentários e programas de gastronomia
O que falta na televisão: ''Sinto falta de documentários. Era algo que deveria ter mais em TV aberta"
O que sobra na televisão: ''Futilidades. Alguns programas são sem nenhum propósito"
Ator: Tony Ramos
Atriz: Fernanda Montenegro
Se não fosse ator, o que seria: chefe de cozinha
Novela preferida: Renascer, exibida pela Globo em 1993
Cena inesquecível na TV: "A briga do café da manhã entre Paulo Autran e Fernanda Montenegro em Guerra dos Sexos"
Vilão marcante: Carminha, interpretada por Adriana Esteves em Avenida Brasil
Papel que mais teve retorno do público: o Josué de Morde & Assopra
Que novela gostaria que fosse reprisada: Renascer, exibida em 1993 pela Globo
Melhor bordão de TV: ''Ô louco, meu", de Fausto Silva
Filme: A Caça, de Thomas Vinterberg
Livro de cabeceira: Aprenda a Silenciar a Mente, do líder espiritual Osho
Autor: "Estou muito encantado com o trabalho da Maria Adelaide e do Vincent Villari. E também gosto muito do João Emanuel Carneiro"
Diretor: Dennis Carvalho
Vexame: ''Uma vez, eu estava em um jantar de família e dei uma resposta atravessada para uma amiga da minha mãe na frente de todos"
Mania: ''Pensar demais''
Medo: ''De ficar maluco"
Projeto: ''Quero abrir meu próprio restaurante um dia"