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O que a tragédia de ‘Adolescência’ tem a ver com o futuro incerto da TV 

Série da Netflix tem protagonista com hábito de entretenimento semelhante ao da maioria das novas gerações

25 mar 2025 - 11h35
(atualizado às 11h38)
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A televisão vai acabar? Esta pergunta busca resposta desde o início da ascensão da internet. A velha TV ainda mostra força, porém, não consegue uma ação básica para garantir sua sobrevivência e relevância: atrair os jovens. 

Na série britânica ‘Adolescência’, da Netflix, o protagonista Jamie Miller, de 13 anos, representa o perfil das novas gerações em relação aos hábitos de entretenimento. Esqueça a trama do crime, dê foco a como ele se distrai em casa. 

O rapaz faz das redes sociais o seu mundo principal. Ali, com os olhos na tela, ele é protagonista e há senso de pertencimento. O mesmo acontece com milhões de outros adolescentes. Não têm interesse na TV aberta nem nos canais pagos. 

Consomem principalmente o conteúdo (bom e mau) do YouTube, TikTok e Discord. Isolam-se dos adultos e, muitas vezes, da realidade, do convívio familiar e social, das obrigações. 

Jamie (Owen Cooper) em 'Adolescência': a TV é vista pelas novas gerações como 'coisa de velho'
Jamie (Owen Cooper) em 'Adolescência': a TV é vista pelas novas gerações como 'coisa de velho'
Foto: Reprodução

Emissoras tentam, desesperadamente, atrair quem tem menos de 20 anos. Já tentaram contratando influenciadores famosos para participar de programas e novelas. Por enquanto, resultados decepcionantes. Os seguidores não parecem dispostos a trocar o universo digital pela TV. 

Sem a imprescindível renovação de público, o veículo de massa perde audiência rapidamente e não sabe como será seu futuro. Veja o exemplo da poderosa Globo, em constante crise no Ibope. 

Enquanto isso, o streaming Max ganhou importante terreno nas redes sociais com ‘Beleza Fatal’, novela dinâmica e pensada para agradar aos ‘novinhos’, inclusive com estímulo à criação de memes.

Canais de TV tentam atrair os jovens, mas não obtêm sucesso diante do apelo das redes sociais e apps de entretenimento
Canais de TV tentam atrair os jovens, mas não obtêm sucesso diante do apelo das redes sociais e apps de entretenimento
Foto: Imagem criada por IA do Google
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