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O que aconteceu com o cachorro do novo sucesso da Netflix, 'As Crianças Perdidas'?

Documentário da Netflix é um dos mais assistidos da plataforma

18 nov 2024 - 09h26
(atualizado às 12h32)
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A Netflix trouxe ao seu catálogo uma história de resistência e coragem com o documentário As Crianças Perdidas. A produção retrata a dramática saga de quatro crianças indígenas que enfrentaram a selva amazônica para sobreviver após a queda de um avião. Conforme a sinopse oficial, o documentário destaca como essas crianças usaram seus conhecimentos ancestrais enquanto uma operação inédita buscava resgatá-las.

Cachorro documentário Netflix
Cachorro documentário Netflix
Foto: Reprodução/Netflix / Márcia Piovesan

A história começa em 1º de maio de 2023, quando o avião monomotor Cessna 206, transportando sete pessoas, caiu na floresta amazônica colombiana. Três adultos, incluindo a mãe das crianças, Magdalena Mucutuy Valencia, o piloto Hernando Murcia Morales e o líder indígena Herman Mendoza Hernández, não sobreviveram.

Manuel Ranoque, pai das crianças, revelou que a filha mais velha presenciou a mãe resistir por quatro dias após o acidente, orientando os irmãos até seu último momento. Durante os 40 dias em que permaneceram perdidos, as crianças se alimentaram principalmente de farinha de mandioca, recurso essencial na cultura indígena.

As crianças - Lesly, Soleiny, Tien Noriel e Cristin Neriman Mucutuy - foram finalmente resgatadas em 9 de junho, desnutridas, mas conscientes. Autoridades apontaram que seu conhecimento ancestral foi fundamental para a sobrevivência no ambiente hostil. Um dos personagens mais marcantes dessa história é Wilson, um pastor-belga treinado que participou das buscas.

Wilson ajudou a localizar pistas das crianças e, segundo elas, permaneceu por algum tempo com o grupo antes de desaparecer na mata. Após o resgate dos irmãos, as Forças Militares da Colômbia iniciaram a operação Vamos por Wilson, com mais de 70 homens e recursos tecnológicos avançados, mas o cão não foi encontrado. O general Pedro Sánchez reconheceu o esforço intenso da equipe e destacou que Wilson se tornou um símbolo de bravura.

Márcia Piovesan
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