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O que 'Império' pode aprender com fracasso de 'Em Familia'

Primeiros capítulos da nova trama das 21h da TV Globo ganharam atenção de telespectadores. Desafio é não repetir erros que levaram novela antecessora a fim pouco cativante

30 jul 2014 - 14h56
(atualizado às 15h29)
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Depois da péssima herança de Em Família, Império tem uma missão pela frente: melhorar a audiência do horário nobre da Globo. A tarefa não é muito difícil, afinal, a trama de Manoel Carlos e sua última Helena não caíram não gosto do público por uma série de motivos, como personagens insosos, falta de química entre atores e erros na escolha do elenco.

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Para conquistar novamente quem já não aguentava mais assistir a Bruna Marquezine suspirando pelo destemperado Laerte, e fidelizar os telespectadores que permaneceram assistindo mesmo quando a narrativa desandou, Aguinaldo Silva deve evitar os erros cometidos por Em Família. O Terra listou os principais:

Foto: TV Globo / Divulgação

Heroína com personalidade

Império já saiu na frente ao trazer a competente Leandra Leal como a mocinha da história. Por enquanto não se sabe ainda como a história da filha bastarda de Zé Alfredo irá se desenvolver, mas não é difícil criar uma empatia com o público maior do que Luiza, a garota mimada que insistiu no romance com o ex-noivo da mãe a qualquer custo, ficou viúva ao deixar a igreja e – para não ficar sozinha no fim – conhece um músico em Paris no último capítulo. Cristina, por sua vez, faz o tipo “mulher de fibra”, trabalhadora, que sofre um baque logo no início da trama com a morte da mãe.

Foto: TV Globo / Divulgação

Galã carismático

Responda rápido: quem foi o galã de Em Família? Gianechinni, certo? Afinal, Cadu foi o único bonitão que despertou a simpatia do público, já que Laerte era insuportavelmente ciumento e os “subgalãs” da trama também não davam conta do recado, como Bruno Gissoni, Sacha Bali ou Guilherme Leican e Nando Rodrigues (Laerte e Virgílio na primeira fase da novela). Império mal começou a levou a melhor com Alexandre Nero em boa forma como anti-herói, rodeado de atores com personagens masculinos mais interessantes como Caio Blat, Daniel Rocha, Rafael Cardoso e o novato Chay Suede, o Zé Alfredo do início da trama.

Foto: TV Globo / Divulgação

Bons vilões

Se Em Família não trouxe um vilão definido, Império tem a mais do que competente Drica Moraes. A atriz, que vive sua primeira grande vilã aos 45 anos, mostrou em pouco mais de 10 capítulos o que nenhum dos personagens de Manoel Carlos conseguiu mostrar em seis meses de novela: uma vilã imprevisível que realmente pode gerar uma reviravolta na trama. Além disso, Cora pode ganhar a companhia de outros personagens durante a história na "missão maldade", como Zé Pedro (Caio Blat) e a ambiciosa Maria Marta (Lívia Cabral).

Foto: TV Globo / Divulgação

Personagens cômicos (de verdade)

É até covardia tentar lembrar de quem foi responsável pela parte mais “leve” de Em Família, afinal, a personagem de Viviane Pasmanter, Shirley, arrancou as únicas risadas possíveis da audiência. Até agora, a travesti cabelereira Xana e o blogueiro Téo Pereira são os personagens com maior potencial cômico de Império, resta saber se Aguinaldo Silva vai se aproveitar somente dos trejeitos dos personagens para mostrar o lado bem humorado do folhetim ou dar textos realmente originais a Ailton Graça e Paulo Betty.

Foto: TV Globo / Divulgação

Déjà vu

Na tentativa de acrescentar um pouco de ironia ao seu enredo, Manoel Carlos usou o truque barato de repetir casos do início da trama. Nesse caso, Império já levou a melhor por ter uma história central mais original. Daqui em diante, se a direção fizer uso dos flashbacks apenas para explicar alguns pontos da trajetória dos personagens, já está de bom tamanho.

Foto: TV Globo / Divulgação

Emoção para abordar questões socias

Em Família quis colocar em pauta tantas questões sociais na mesma trama, que tornou os conflitos de muitos personagens entediantes, com cenas didáticas demais - vide o casamento de Clara e Marina. Em Império, já é possível identificar alguns assuntos que poderão ser abordados: a aceitação da travesti Xana, a homossexualidade oculta de Cláudio Bolgari e a truculência de Reginaldo com a esposa Tuane, por exemplo. O desafio é falar sobre todos eles sem precisar dar uma "aula" ao telespectador, dando a devido emoção que cada conflito merece. 

Fonte: Terra
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