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Paródia de Chave na Globo é reprovada por Grupo Chespirito

Empresa, gerida por filho de Roberto Gómes Bolaños, reprovou a 'Vila Militar', dramatizada pelo programa 'Tá no Ar'

23 jan 2019 - 09h07
(atualizado às 12h33)
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'Tá no Ar' fez paródia sobre o humorístico mexicano 'Chaves', de Roberto Gomes Bolaños.
'Tá no Ar' fez paródia sobre o humorístico mexicano 'Chaves', de Roberto Gomes Bolaños.
Foto: Instagram/@georgianagoes / Estadão Conteúdo

Uma semana após a paródia de Chaves ser exibida pela TV Globo no programa Tá no Ar, o Grupo Chespirito se posicionou a respeito do assunto.

Na chamada 'Vila Militar do Chaves', uma representação do vilarejo em que se passa o humorístico mexicano, um capitão, que seria uma comparação com o presidente Jair Bolsonaro, diz ao Seu Madruga para 'já ir se acostumando' a pagar os 14 meses de aluguel.

Além disso, no roteiro, o militar chama o pai da Chiquinha de 'vagabundo' por estar desempregado, critica Chaves por não ter casa, o Professor Girafales por ensinar 'ideologia de gênero e darwinismo'. Não satisfeito, o mesmo personagem diz para Seu Madruga que ele 'deu uma fraquejada' ao ser pai de menina, em uma clara referência a fala de Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

Fãs do seriado Chaves dividiram opiniões sobre a paródia. A Televisa e o Grupo Chespirito não foram consultados sobre o cenário e o figurino que seriam utilizados em Tá no Ar.

Nesta terça-feira, 22, a empresa, gerida pelo filho de Roberto Gómes Bolaños, criador da série, se posicionou publicamente sobre o assunto: "O Grupo Chespirito não aprova, nem compartilha das opiniões ou pensamentos apresentados no esquete do Chaves exibido no programa Tá no Ar".

Ainda de acordo com a nota, a empresa respeita a liberdade de expressão e pensamento, "mas não se associa a qualquer opinião e conceito geral e político expressado pelos atores caracterizados como personagens do Chaves".

O Grupo Chespirito encerra a publicação agradecendo o carinho do público brasileiro, sempre "tão apaixonado pelos personagens de Roberto Gómez Bolaños".

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Estadão
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