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Poliana Abritta admite nervosismo à frente do 'Fantástico'

"O convite foi uma surpresa e é claro que aceitei na hora. Uma oportunidade como essa é irrecusável. Já fiz algumas reportagens para o programa, mas agora é diferente. Estou chegando devagar e querendo aprender", destaca a jornalista de 39 anos.

24 nov 2014 - 18h07
(atualizado às 18h09)
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Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias / TV Press

Simples e descolada, Poliana Abritta usa essa informalidade natural a seu favor. Ao lado de Tadeu Schmidt no comando do Fantástico desde o início de novembro, a jornalista se mostra íntima do dominical, mas ciente de que está chegando agora e quer mostrar bom serviço. "O convite foi uma surpresa e é claro que aceitei na hora. Uma oportunidade como essa é irrecusável. Já fiz algumas reportagens para o programa, mas agora é diferente. Estou chegando devagar e querendo aprender", destaca a jornalista de 39 anos.

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Brasiliense, Poliana estreou como repórter na Globo há exatos 17 anos. Em uma carreira marcada pela versatilidade, já atuou como substituta no Jornal Hoje e no Jornal da Globo, comandou temporadas do aventureiro Globo Mar e também teve experiência como correspondente internacional. "Todas essas oportunidades foram importantes para esse momento da minha carreira. Estou muito ansiosa com as coisas que me esperam ao longo dessa temporada no Fantástico. E sei que tenho muito trabalho pela frente", ressalta.

Você está na Globo há 17 anos e já fez muitas matérias para o Fantástico. Qual a sensação de assumir o comando do programa?

Poliana Abritta - Me sinto próxima do Fantástico, mas, mesmo assim, o frio na barriga de ser a apresentadora ainda é muito intenso. O grande diferencial dessa para minhas outras experiências na emissora é o tom mais íntimo que o programa pede. O Jornal Hoje tem a bancada, no Globo Mar tem aquele espírito de aventura, flerte com o "reality". O Fantástico é algo realmente novo para mim. Estou lá, na frente do telespectador, de corpo inteiro no vídeo. A entrega precisa ser muito forte e tudo tem de ser feito sem exagero. Trabalhei muito ao lado do Tadeu para entender esse tom do programa.

Passada algumas semanas da estreia, você já está mais tranquila?

Poliana Abritta - Lógico que não. E até gosto que seja assim. Apresento e passo as informações de forma tranquila, mas tenho noção de que acabei de chegar e tenho muito a aprender. É claro que isso me deixa nervosa. Essas primeiras edições são muito importantes, justamente para conquistar o público, pois sei da responsabilidade que o cargo exige e quero aproveitar ao máximo essa oportunidade. Eu lembro do primeiro domingo e ainda fico meio emocionada. Até pela acolhida da equipe. E aconteceu algo muito bacana no ar.

O quê?

Poliana Abritta - Os créditos estavam subindo, a gente ainda estava aparecendo no vídeo e o Tadeu falou: "E aí, vai me dar um abraço?". Nos abraçamos e isso representou todo o carinho com que fui recebida pelo Fantástico. A impressão que eu tive foi de que quem estava em casa entendeu que eu tinha acabado de passar por uma "prova de fogo" e que era um gesto de boas-vindas.

Patrícia Poeta e Renata Vasconcellos sempre abusaram de figurinos extravagantes e você aparece mais básica à frente do programa. É uma imposição sua?

Poliana Abritta -

A apresentadora tem, é claro, uma certa liberdade para escolher o que quer usar. Desde que não seja uma agressão ao formato do programa. Experimentei milhões de roupas. É um processo muito cansativo. Tentei sempre dosar esse respeito ao meu estilo e ao que o programa pede. Do ponto de vista técnico, a gente tem uma câmara que vem do alto, que é a grua, e visualmente acessórios e roupas podem ou não funcionar por aquele ângulo. Então, é preciso ter cuidado com esses pequenos detalhes. Gosto e me sinto confortável com o que visto. Até a altura dos apresentadores é estudada. Eu não sou baixinha, mas o Tadeu é muito alto, então, eu uso saltos em função disso, para não ter uma discrepância estética muito grande.

Você é natural de Brasília e estava trabalhando no jornalismo da Globo de lá. Como você encara a mudança para o Rio de Janeiro?

Poliana Abritta -

É algo meio complexo, especialmente por conta da minha família, mas não poderia deixar de vir. Tenho filhos trigêmeos de seis anos de idade. Seria injusto tirá-los da escola onde eles estão há cinco anos e mudar para o Rio. Meu marido continua em Brasília cuidando deles e passo cerca de três dias lá, trabalhando remotamente para o

Fantástico

. Isso deve durar até dezembro, quando eles ficam de férias e a família toda vem para o Rio. Gosto da cidade, do clima da equipe de trabalho daqui e acho que a gente têm tudo para se adaptar bem ao ambiente 

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Fonte: Terra
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