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Mesmo com quadros novos, 'Pânico na Band' segue apelativo e arrastado

7 mar 2013 - 16h41
(atualizado às 16h44)
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Elenco de 2013 do humorístico que a Band exibe semanalmente, nas noites de domingo
Elenco de 2013 do humorístico que a Band exibe semanalmente, nas noites de domingo
Foto: Divulgação

O Pânico na Band é pretensioso. Na busca por uma suposta identidade e originalidade, o programa tenta disfarçar a superficialidade de quadros e piadas com uma edição ágil e "engraçadinha". E é dessa forma que também não assume que, no todo, a produção é uma grande cópia de experimentações cômicas brasileiras e internacionais.

Estão lá as piadas sobre gays, anões, negros e estrangeiros, as paródias musicais e de novelas, imitações de pessoas famosas e um certo acento político e religioso para aliviar a alta concentração de bobagens.

A trupe, comandada por Emílio Surita, que conta com Wellington Muniz, Márvio Lúcio, Rodrigo Scarpa, Evandro Santo, Daniel Zukerman, Eduardo Sterblitch, Daniel Peixoto, Sabrina Sato, Marcos Chiesa, Marcelo Picon, Marcelo Eiji Harada e Guilherme Santana, sabe muito bem qual é o seu público e faz um programa na medida para jovens sem tantos critérios sobre o riso, ávidos por novidades e conectados pela internet.

Na segunda temporada do humorístico na Band – antes o programa era exibido pela Rede TV! –, a produção atira para todos os lados, obtendo resultados oscilantes. Entre os novos quadros, A Turma do Didi Maiscedo logo se destaca pelo tom politicamente incorreto ao apresentar uma sátira do Fala Que Eu Te Escuto, programa da Igreja Universal, exibido diariamente pela TV Record.

Com gírias usadas por Didi, personagem de Renato Aragão, Márvio Lúcio, o Carioca, na companhia de Eduardo Sterblitch e Guilherme Santana, subverte preceitos religiosos a partir de depoimentos fictícios, como, por exemplo, o do proctologista que perdeu a aliança dentro de um paciente e quer saber para quem deve orar.

Na mesma linha, Wellington Muniz, o Ceará, mostra-se impagável com sua imitação de Regina Casé, com direito a todos os trejeitos exagerados da apresentadora do Esquenta!, da TV Globo, transformado pelo Pânico em Ixxxquenta!.

Mas é praticamente impossível fazer um programa de humor de três horas de duração sem cansar o telespectador. E, para preencher todo esse tempo no ar, o Pânico na Band aposta no tosco Quem Ri Se Ferra e em momentos de vergonha com mulheres voluptuosas em Panicats Ricas, quadros vazios que chegam a durar até 30 minutos.

No meio de tanta informação e apelação, nem mesmo a figura simpática de Sabrina Sato salva o grupo da chatice. A mesmice e a longa duração são sintomáticas na frequente perda de audiência do programa, que vem conquistando média de seis pontos no Ibope. Bem diferente dos 11 pontos obtidos na estreia da trupe na nova emissora, no início do ano passado.

Fonte: TV Press
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