Quase ninguém lembra, mas o 'Domingão do Faustão' ganhou um 'código de ética' com sérias proibições após o clássico 'sushi erótico'
O 'Domingão do Faustão' sofreu derrotas na disputa com o 'Domingo Legal' no final dos anos 1990 e no começo da década de 2000.
A guerra de audiência nos domingos da televisão brasileira no final dos anos 1990 e início da década de 2000 rendeu momentos memoráveis - nem sempre por bons motivos. Um exemplo disto é o "sushi erótico" exibido pelo "Domingão do Faustão" em 1997.
Na época, Fausto Silva sofria com uma crise de audiência causada pelo embate direto com o "Domingo Legal", que investia em pautas de cunho erótico, como a Banheira do Gugu. Para trazer parte deste público, a atração colocou modelos nuas com peças de comida japonesa distribuídas pelo corpo delas.
O programa falhou em barrou Gugu, que permaneceu em primeiro lugar com um quadro onde fingia ser uma pessoa em situação de rua. A repercussão do "sushi erótico" foi gigante, mas nada positiva. Até mesmo Roberto Marinho repudiou a ideia. Segundo o jornal Folha de São Paulo, ele ficou horrorizado ao assistir às cenas.
Além do "sushi erótico", o caso Latininho também causou revolta. Um rapaz de 15 anos, portador de uma doença genética rara que causa nanismo, microcefalia e retardo mental, foi exposto de forma vexatória no palco da atração.
Os episódios de Latininho e do "sushi erótico" fizeram o "Domingão do Faustão" ganhar um código de ética. Segundo informações da Folha, a Globo preparou um documento não-oficial para orientar os 60 profissionais que trabalhavam na atração na época.
O código de ética proibia "a transformação em espetáculo do erótico, do pornográfico, do bizarro, da tragédia...
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