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'BBB 23': Última Pipoca é a médica Amanda Leite, acostumada a ficar sob pressão

Ela aponta que a rotina de plantões em UTI a prepararam para qualquer prova de resistência

12 jan 2023 - 22h22
(atualizado às 22h37)
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Foto: Divulgação/Globo / Pipoca Moderna

Mais uma médica entrou para plantão do 'BBB23'. Última integrante anunciada do grupo Pipoca, Amanda Leite é uma médica intensivista de 31 anos, que faz plantões em hospital para pagar o financiamento estudantil e ajudar a família.

"As pessoas olham para mim, veem essa carinha de princesa e encontram o burrinho do Shrek. Eu sou uma quebra de expectativas", afirmou, relatando estar acostumada a ficar sob pressão.

Natural de Astorga, no norte do Paraná, ela aponta que a rotina de plantões em UTI a prepararam para qualquer prova de resistência. Motivação para entrar no reality também não lhe falta, já que pretende retribuir aos pais por todo o esforço que fizeram ao longo de sua vida.

Ela também se diz completamente adaptável a pessoas, lugares e situações novas. "Durante minha infância, meu pai foi militar e depois trabalhou em um banco. A gente mudava de cidade geralmente quatro vezes por ano. Então, com isso, tive que aprender sempre a me adaptar", lembrou.

O interesse pela Medicina surgiu aos 14 anos, quando ela vivia com a família em Douradina, cidade do Paraná que, na época, tinha menos de 6 mil habitantes. "Tinha um vizinho que era médico e me levava para o hospital. Eu adorava a rotina dele, ficava sentada num banquinho conversando com os pacientes. Sempre gostei de cuidar e tratar das pessoas".

Dedicando-se para ir atrás desse sonho, ela recebeu apoio dos para que estudasse nos melhores colégios. Mesmo que isso sacrificasse a própria ligação que tinha com eles. "Com 14 anos, fui morar sozinha em Umuarama com quatro amigas, e aí começou minha trajetória. Nunca passei fome, pelo que meus pais passaram para me manter ali", conta.

Entretanto, ela ficou com uma dívida enorme do curso de Medicina.

"Financiei minha faculdade 100%, minha família não tinha condição nenhuma para bancar. Tenho 19 anos ainda para pagar do FIES, é uma dívida de R$ 480 mil reais", explica. Mas ela encara o número como mais uma meta. "Sempre gostei muito de fazer o que acham que não sou capaz".

Por sinal, ela acredita que ser plantonista a preparou para enfrentar todos os desafios do programa. "Sei viver com confinamento, lidar com fofoca, escolher prioridades, estou acostumada com privação de sono… Minha vida é praticamente um jogo e, se cheguei até aqui, é porque estou ganhando".

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