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Felipe Prior pede fim dos ataques a advogadas das mulheres que o acusam de estupro; assista ao vídeo

Ex-BBB também agradece a 'solidariedade' dos fãs e volta a falar que é inocente. Ele foi condenado a seis anos de prisão

19 jul 2023 - 21h38
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O ex-BBB Felipe Prior veio à público nesta quarta-feira, 19, pedir aos fãs que parem de atacar as advogadas das mulheres que o acusam de estupro e agradece o apoio que vem recebendo desde que foi divulgada a condenação de seis anos de prisão.

Felipe Prior pede fim dos ataques à advogada de uma das mulheres que o acusam de estupro
Felipe Prior pede fim dos ataques à advogada de uma das mulheres que o acusam de estupro
Foto: Reprodução de vídeo/Instagram/@ felipeprior / Estadão

"Primeiro, estou passando aqui para agradecer pelas mensagens de solidariedade que estão mandando para mim nas redes sociais. Tenho certeza de que vamos vencer essa batalha. Mas estou aqui para pedir também para vocês pararem de mandar mensagem para as advogadas das que se dizem agredidas por mim", disse o arquiteto e empresário, em vídeo publicado no Instagram. "As mensagens atrapalham a minha defesa. Tudo o que eu não preciso nesse momento agora é de maior exposição", destacou.

Prior continuou: "Sei que vocês estão torcendo por mim. Então não mandem mensagem às advogadas e nem as outras pessoas dos casos. Preciso, nesse momento, da força e compreensão de vocês. Vale ressaltar que eu não sei quem são essas pessoas que estão mandando essas mensagens".

Para encerrar, ele continua pedindo um basta. "Mas repito que parem. O único apelo que tenho nesse momento é pedir para parar, não vai contribuir em nada isso tudo. E também estou aqui para falar que sou inocente e que iremos vencer tudo isso", finalizou o ex-BBB.

Mensagens de ódio nas redes sociais

A advogada criminalista Maira Pinheiro, que representa uma das mulheres que denunciou Felipe Prior por estupro, revelou que recebeu ameaças de fãs do influenciador durante o processo.

No dia 8 de julho, ele foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto pelo crime, que teria acontecido em 2014. O processo segue em sigilo e o participante do Big Brother Brasil 20 pode recorrer na Justiça em liberdade

Em reportagem divulgada pelo G1 na última terça-feira, 18, Maira contou que recebeu diversas mensagens de ódio nas redes sociais durante os mais de três anos de processo.

"Os fãs dele são muito virulentos. Minhas redes sociais chegavam a ter mais de 100 mensagens, todas de ataque, de ódio, me xingando com palavras machistas, me atacando no exercício da profissão. A minha imagem foi muito explorada. Mas isso faz parte do jogo né? A gente não tem medo de fanático", disse ao veículo.

"Vagabunda, vadia. Esse tipo de palavra. Porque é isso que nós mulheres somos quando desagradamos o patriarcado.?E como a gente estava indo para cima de um criminoso em série, que tem um padrão de predação de mulheres, a gente desagrada o patriarcado. Mas não é algo que nos intimide", completou.

Em um dos casos citados por Maira, ela teria recebido mais de 20 ligações de um número anônimo em uma madrugada de julho em 2021. Quando atendeu, um homem desconhecido dizia: "Eu sou uma pessoa muito informada, eu sei onde a Themis mora, onde todas as outras meninas moram".

Themis é o pseudônimo dado à vítima pela defesa com o objetivo de preservar a identidade dela. Outras três mulheres também denunciaram Prior por estupro, e receberam os nomes fictícios de Freya, Ísis e Diana.

Estadão
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