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STJ concede liberdade provisória a Nego Di após quatro meses de prisão

Decisão impõe medidas restritivas ao ex-BBB, acusado de estelionato e lavagem de dinheiro

27 nov 2024 - 18h17
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Decisão do STJ

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liberdade provisória a Nego Di nesta quarta-feira (27/11), após o humorista passar mais de quatro meses na Penitenciária Estadual de Canoas, no Rio Grande do Sul.

Ele agora aguardará o julgamento do caso fora da prisão, mas a decisão impõe medidas cautelares, como o comparecimento periódico em juízo, proibição de mudança de endereço sem autorização, restrição ao uso de redes sociais e recolhimento do passaporte..

Pedidos anteriores negados

No mês passado, a defesa de Nego Di já havia solicitado um pedido de soltura, que foi negado pela 2ª Vara Criminal de Canoas. Na ocasião, a juíza Patricia Pereira Krebs Tonet justificou que "os indícios de autoria e materialidade identificados ainda na fase investigativa continuavam inalterados, impedindo que se concluísse pela eficácia de medidas mais brandas diversas da prisão".

Acusações e investigações

O ex-BBB foi preso em 14 de julho na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, acusado de estelionato e lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Civil, a loja virtual Tadizuera, administrada por ele, permitia a compra de produtos como televisores e aparelhos de ar-condicionado, que nunca eram entregues.

A investigação apontou que, mesmo ciente da impossibilidade de cumprir as entregas, Nego Di continuava a realizar vendas e prometia aos clientes que os itens seriam enviados. A Tadizuera operou de 18 de março a 26 de julho de 2022, período em que movimentou mais de R$ 5 milhões em contas vinculadas à loja.

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