Trauma de infância de Diego Hypólito causou fobia vista no BBB 25
Ginasta olímpico relatou prática abusiva vivida na infância durante sua formação esportiva
Fobia evidenciada em prova do reality
Durante a primeira Prova do Anjo, realizada neste sábado (18/1), Diego Hypólito demonstrou sinais evidentes de desconforto ao ficar num cubículo e ser içado pela "garra humana", mecanismo usado no desafio. Ansioso, ele perguntou repetidamente se permaneceria muito tempo na posição, evidenciando o impacto do medo em situações de confinamento. Ele quase desistiu, mas encarou o desafio.
O trauma do "caixão da morte"
Diego compartilhou em sua biografia, "Não Existe História sem Sacrifício", detalhes de um trauma de infância que desencadeou sua fobia de lugares fechados. O atleta olímpico revelou a prática abusiva conhecida como "caixão da morte", usada como forma de punição e "ritual de iniciação" em sua formação esportiva.
O atleta explicou que, na infância, era colocado em um objeto semelhante a um caixão enquanto outros atletas sentavam em cima para impedir sua saída. Em algumas ocasiões, magnésio era assoprado no interior, intensificando o desconforto. Ele relatou que a prática era aprovada pelos treinadores e funcionava como uma espécie de castigo ou ritual para os atletas mais jovens.
Ele também foi forçado a ficar nu e escrever gay no peito, quanto tinha cerca de 12 anos de idade.
Impactos na vida adulta
Em conversa com outros participantes do reality, Diego detalhou como o trauma afetou sua vida. Ele revelou ter desenvolvido uma fobia extrema de locais fechados. "Quando eu entrava em um shopping e não conseguia enxergar a porta, eu saía correndo", contou o ginasta.
A intensidade do medo chegou a um ponto crítico. "Não conseguia mais viver", desabafou, ressaltando o impacto duradouro da experiência na infância.
Diego explicou que foi a mãe quem notou que havia algo estranho em seu comportamento e que, além do apoio da família, recebeu suporte do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). "Fui internado imediatamente", frisou.