Repórter é atrapalhada ao vivo com gritos de "Lulalá" em Parada Gay de BH
Xingamento contra Bolsonaro também tirou a concentração da jornalista da GloboNews que cobria o evento
No início da noite de domingo, 6, a âncora do 'Espercial de Domingo', da GloboNews, Leila Sterenberg chamou a repórter Patrícia Fiuza, de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
A jornalista começou a relatar sobre a Parada do Orgulho LGBTQIAP+ da capital mineira quando foi cercada por jovens. Eles gritaram "Lulalá" repetidamente, desconcertando a repórter.
Patrícia ficou alguns segundos em silêncio, fora do vídeo. "Bom, Leila, eu volto com você aí. Não vou conseguir terminar o nosso 'vivo', o pessoal tá muito entusiasmado."
Apesar do apelo, a imagem continuou no ar. Os fãs do presidente eleito prosseguiram com a manifestação diante da câmera.
Patrícia tentou retomar, mas desistiu. Um participante da Parada soltou um grito "Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*".
"Bom, Leila, voltou aí com vocês", disse a repórter, constrangida.
No estúdio do Rio, Leila agradeceu e desejou "bom trabalho" para a colega.
As manas representando na PARADA LGBTQIA+ DE BH ao vivo na #GloboNews.
FAZ O L E MANDA BOZO PARA AQUELE LUGAR.#ParadaLGBTQIA #GloboNews #LulaLa #ForaBozo #ForaExtremaDireita pic.twitter.com/ulxHQZ6q0h
— Eduardo Lima 🇧🇷🚩 (@elimalimao) November 6, 2022