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Repórter é atrapalhada ao vivo com gritos de "Lulalá" em Parada Gay de BH

Xingamento contra Bolsonaro também tirou a concentração da jornalista da GloboNews que cobria o evento

6 nov 2022 - 19h07
(atualizado em 21/11/2022 às 15h35)
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No início da noite de domingo, 6, a âncora do 'Espercial de Domingo', da GloboNews, Leila Sterenberg chamou a repórter Patrícia Fiuza, de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

A jornalista começou a relatar sobre a Parada do Orgulho LGBTQIAP+ da capital mineira quando foi cercada por jovens. Eles gritaram "Lulalá" repetidamente, desconcertando a repórter.

Patrícia ficou alguns segundos em silêncio, fora do vídeo. "Bom, Leila, eu volto com você aí. Não vou conseguir terminar o nosso 'vivo', o pessoal tá muito entusiasmado."

Apesar do apelo, a imagem continuou no ar. Os fãs do presidente eleito prosseguiram com a manifestação diante da câmera.

Patrícia tentou retomar, mas desistiu. Um participante da Parada soltou um grito "Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*".

"Bom, Leila, voltou aí com vocês", disse a repórter, constrangida.

No estúdio do Rio, Leila agradeceu e desejou "bom trabalho" para a colega.

Repórter Patrícia Fiuza não conseguiu concluir o 'ao vivo' após ser cercada por LGBTs lulistas
Repórter Patrícia Fiuza não conseguiu concluir o 'ao vivo' após ser cercada por LGBTs lulistas
Foto: Reprodução/TV
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