Réveillon na GloboNews teve palavrões, âncora animado e repórter constrangido
Transmissão no canal de notícias serviu de companhia a quem começou o novo ano diante da TV
“Eu tô vivendo na putaria / Só soca, só socadinha / Na raba da diabinha.”
2023 começou ousado na tela da GloboNews, o canal pago líder de audiência no segmento de notícias.
O refrão cantado por Tierry, no palco montado na Avenida Paulista, foi ouvido algumas vezes por quem acompanhava a transmissão na emissora.
No estúdio do Rio, o âncora Erick Bang ignorou a letra sexualizada da música. Não ouviu direito ou se fingiu de morto?
Mais cedo, a GloboNews mostrou quando Zeca Pagodinho parou de cantar para reclamar de alguém no meio da multidão na praia de Copacabana.
“Tá perturbando a ordem, hein! Tá perturbando o show”, disse o cantor ao microfone, irritado.
Ao invés de entender melhor o que acontecia, Bang preferiu chamar a imagem do show na capital paulista, com Leonardo.
O mesmo âncora protagonizou momentos inusitados. Fez um brinde com água com gás, fazendo questão de ressaltar que não era bebida alcóolica.
Diante da imagem do mar de Copacabana no telão, ele convidou o telespectador a fingir pular ondas em casa. O próprio jornalista deu pulinhos no estúdio.
Ele aproveitou um degrau no cenário para também começar o ano com o pé direito, seguindo a superstição.
Animado, o jornalista propôs emendar o Réveillon com outra festa popular. “A partir de agora já é Carnaval.”
Erick Bang é conhecido do público por seu jeito descontraído. O bom humor, no jornalismo, se tornou uma característica desejável. O telespectador merece sopros de leveza no noticiário pesado.
Na Avenida Atlântica, o repórter Daniel Alves passou uma saia-justa ao entrevistar um turista argentino. “Messi é melhor que Pelé”, disse o rapaz, deixando o jornalista constrangido.