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Salário de Cissa Guimarães em TV do governo é menor do que ela merece 

Gritaria contra o valor é uma falsa polêmica que não atrapalha a estreia da apresentadora no tradicional programa ‘Sem Censura’

27 jan 2024 - 12h55
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No dia 26 de fevereiro, Cissa Guimarães assume o comando do ‘Sem Censura’ na TV Brasil. Criado em 1985 na TVE, o programa de entrevistas ao vivo volta reformulado no antigo formato de meia arena que o consagrou. 

A chegada da apresentadora, 2 anos e 4 meses após ser dispensada pela Globo, gerou uma polêmica forçada – especialmente à direita no espectro político –em razão de seu salário. 

Ao longo de 1 ano de contrato, ela receberá R$ 70 mil por mês. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles e rapidamente repercutida com viés crítico por alguns veículos de imprensa contaminados de ideologia. 

Criaram-se manchetes e textos com questionamento a respeito do valor, como se fosse excessivamente alto, e também destacaram a contratação sem licitação (permitida, neste caso) e a presença de Cissa em vídeo da campanha de Lula à Presidência em 2022. 

O salário de R$ 70 mil é absolutamente aceitável, aliás, está abaixo do que a comunicadora merece, considerando sua ampla experiência em TV e a rotina diária de trabalho que terá nos bastidores e diante das câmeras. Engana-se quem pensa que basta chegar, vestir o figurino, ser maquiada e ocupar o cenário. 

Informativo e diverso, o ‘Sem Censura’ sempre foi o carro-chefe da TVE e, após o canal se tornar TV Brasil, em 2007, perdeu relevância por um erro de estratégia de programação. 

O atual resgate do formato tradicional é uma boa notícia a quem acompanhou suas melhores fases, inclusive aquela em que era transmitido em tempo real pela TV Cultura de São Paulo, dona de patrimônio televisivo semelhante, o ‘Roda Viva’. 

Já que o governo decidiu manter a TV Brasil, criada por Lula e usufruída politicamente por Jair Bolsonaro, que invista para fazer do canal uma opção interessante ao público. 

O ‘Sem Censura’ sempre deu espaço a convidados e assuntos variados com saudável debate de ideias, prática cada vez mais rara nas emissoras comerciais, onde quase não há espaço para uma boa conversa, menos ainda quando se fala de cultura e comportamento. 

A televisão não precisa ser saudosista, deve olhar sempre para o futuro, porém, no caso do ‘Sem Censura’, seu resgate é adequado pela qualidade oferecida em um momento de queda na qualidade da programação de sinal aberto. 

Ainda muito ligado à TV, o brasileiro merece (e precisa) ter opções às novelas, realities e policialescos. Ninguém melhor do que uma veterana como Cissa Guimarães, com tanta bagagem profissional e aquele carisma genuíno, para reavivar a atração vespertina.

Cissa Guimarães no novo cenário do 'Sem Censura': o retorno da atração deve agradar a quem gosta de uma boa conversa na TV
Cissa Guimarães no novo cenário do 'Sem Censura': o retorno da atração deve agradar a quem gosta de uma boa conversa na TV
Foto: Tomaz Silva/EBC
A apresentadora com a diretora de Conteúdo e Programação, Antonia Pellegrino, e o diretor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Jean Lima
A apresentadora com a diretora de Conteúdo e Programação, Antonia Pellegrino, e o diretor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Jean Lima
Foto: Tomaz Silva/EBC
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