SBT vive fase de descrédito com série de notícias negativas
Emissora de Silvio Santos passou a ser conhecida por gafes e barracos desnecessários
Um dos slogans do SBT é ‘a emissora mais feliz do Brasil’. No momento, a felicidade está ofuscada pela polêmica.
Nas últimas semanas, a emissora gerou uma sequência de manchetes desfavoráveis na mídia.
Desde a saída de nomes de credibilidade, como os âncoras Joyce Ribeiro e Hermano Henning, este dispensado após mais de 25 anos de casa, até a interminável novela Maisa Silva-Dudu Camargo, iniciada com o embate na TV entre os dois apresentadores sob o estímulo inconsequente de Silvio Santos.
Aquilo que deveria repercutir o canal – a programação – acaba em segundo plano em razão das confusões diante das câmeras e nos bastidores.
Saudade do tempo em que o SBT era um concorrente forte da Globo. Chegou a superar a audiência do ‘Jornal Nacional’ com o fenômeno ‘Carrossel’ (a versão original, mexicana).
A emissora tinha quase unanimidade na simpatia e na torcida dos telespectadores. Falava a linguagem do povão. Na teledramaturgia produziu pérolas como ‘Éramos Seis’ (1994) e o sucesso de audiência e faturamento ‘Chiquititas’.
Hoje, são as gafes de Silvio Santos que ganham espaço na imprensa, assim como decisões controversas: bancar Dudu Camargo como âncora de telejornal e sair da TV paga são dois exemplos.
O SBT trava uma batalha ponto a ponto com a Record no Ibope e na GfK. Mas, na prática, a emissora concorrente apresenta maior variedade e qualidade de programas.
A TV de Silvio Santos precisa repensar sua imagem pública e investir no fortalecimento de sua grade. Os telespectadores merecem ter de volta aquela emissora que realmente transmitia alegria na maior parte do tempo.