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Transmissão da prata de Rayssa no skate foi ridícula de boa

Equipe da Globo faz espetáculo à parte ao mostrar a apoteose da jovem atleta brasileira na Olimpíada de Tóquio

26 jul 2021 - 08h57
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Era 1h45 da madrugada desta segunda-feira (26) no horário de Brasília. “Acorda que tem medalha”, disse o âncora Alex Escobar após a transmissão da conquista da medalha de prata de Rayssa Leal no skate street na Olimpíada de Tóquio.

Everaldo Marques injetou adrenalina e bom humor na narração da trajetória vitoriosa da skatista Rayssa Leal
Everaldo Marques injetou adrenalina e bom humor na narração da trajetória vitoriosa da skatista Rayssa Leal
Foto: Maurício Fidalgo/TV Globo e Reprodução/TV (Fotomontagem: Blog Sala de TV)

A ‘Fadinha’, de 13 anos, se tornou a mais jovem medalhista brasileira em Jogos Olímpicos e proporcionou ao telespectador insone o privilégio de assistir a um momento histórico das transmissões esportivas na televisão brasileira.

A narração de Everaldo Marques foi uma atração à parte. Ele soube conciliar informações técnicas com tiradas de humor. “Não vai infartar aí em casa”, brincou em momento decisivo para a brasileira garantir o pódio.

Não faltou um de seus bordões mais famosos ao elogiar uma manobra de Rayssa, “Você é ridícula!”, gritou o jornalista, entusiasmado. Com ele, a transmissão ganha aspecto de show e faz o telespectador se sentir dentro da competição.

Os comentários dos veteranos skatistas Bob Burnquist e Geninho Amaral, posicionados com Escobar no estúdio da Globo no Rio, agregaram muito: até quem nunca subiu num shape conseguiu entender o básico dos acertos e erros na pista.

Tocada algumas vezes no estúdio, a vinheta “Vai Brasil!”, com grito agudo do ex-‘BBB’ Gil do Vigor, colaborou para o clima descontraído na madrugada.

No local da prova, em Tóquio, o experiente repórter Kiko Menezes confessou ter tido taquicardia ao acompanhar o triunfo de Rayssa a poucos metros da atleta.

“Eu estava com medo de entrar (no ar) com a voz embargada. Não é só a realização de um sonho, é a realização de um conto de fadas”, afirmou.

Foi bonito – mais que isso, emocionante – ver aquela menina baixinha e magra, cabelos esvoaçantes, com unhas pintadas nas cores do Brasil, se agigantar em um esporte ainda discriminado por tanta gente e truncado pelo machismo.

Na entrevista ao vivo à Globo, Rayssa Leal teve o seu momento adolescente. “Olha, ele é ‘mó’ fofinho”, disse, mostrando o boneco do mascote Miraitowa, que faz parte do buquê entregue aos medalhistas.

Como não virar fã da ‘Fadinha’ radical?

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