Três repórteres viveram momentos tensos nos últimos dias
Fazer entradas ao vivo em telejornais é bem menos glamouroso do que o público imagina
Nos últimos dias, imprevistos atingiram três repórteres de TV. Na terça-feira (10), Paula Araújo fazia uma entrada ao vivo na Avenida Cupecê, zona sul de São Paulo, quando um motorista parado em um semáforo começou a gritar.
“É da Globo? Não vou deixar vocês trabalharem”, disse. Ele então deu ré e subiu com o carro na calçada em direção à jornalista. Não a atropelou porque Paula se desvencilhou do veículo. Ao ver um policial por perto, o indivíduo inconsequente acelerou e fugiu.
Na quarta (11), quem viveu apreensão foi Rosana Cerqueira. Ela estava a postos para entrar ao vivo no ‘Edição das 18h’, da GloboNews, quando uma pancada de chuva atingiu a equipe numa área externa. Não deu tempo de pegar um guarda-chuva nem mudar de local.
A repórter surgiu encharcada no vídeo e fez o possível para se concentrar na transmissão de informações, apesar da água que caia. O âncora César Tralli elogiou o esforço da jornalista para cumprir a função.
Outra situação incomum aconteceu ao vivo no ‘DF no Ar’, da RecordTV de Brasília, na manhã de quinta (12). Posicionada no Ceasa para relatar o aumento de preços dos alimentos, a repórter Jéssica Nascimento foi atingida no peito com um tomate.
Pouco depois, em uma rede social, ela disse ter se sentido humilhada e contou ter chorado. “Ser jornalista não é fácil. Ainda mais nos tempos de hoje. Somos repudiados, oprimidos, xingados”, desabafou. ”Hoje foi um tomate. O que me espera amanhã?”