Um marco! Nação Zumbi no Circo Voador
Depois de um hiato de quatro anos da banda, o Nação Zumbi chega no Circo Voador pra mais uma daquelas noites históricas, lendárias, com todos os adjetivos possíveis, tanto na qualidade do som quanto na performance, que mesmo depois da pausa continua potente.
A abertura ficou por conta do Mateus Fazeno Rock. O amigo chegou botando ritmo, no Rio, na Lapa, no Circo o seu potente rock de favela. A primeira vez que ele colou foi como dobra do Don L, mas dessa vez ele chega solo, com um dos projetos mais interessantes dos últimos anos.
Misturando diferentes gêneros como grunge, rap, funk, r&b, reggae, dub e punk, o músico cearense, nascido e criado na periferia de Fortaleza, entrega uma sonoridade única recheada com letras que falam do seu cotidiano. Com dois discos nas costas, "Rolê das Ruínas" (2020) e o recém tirado do forno "Jesus Ñ Voltará", Mateus vem ganhando de um jeito muito massa cada vez mais espaço e fãs por tudo que é canto que passa. E aqui no Circo não vai ser diferente.
Zumbi é nação!
NATÖ, é músico, compositor e educador, colou no Circo pra ver o show com sua amada e amigos e deu um papo responsa sobre o evento, saca só:
Que clima agradável. Você via que a energia era agradável, o Nação voltou! Eles deixam saudade no cenário. Eu já tinha visto show de todo mundo que eu gosto, faltava o Nação Zumbi. Entram os tambores e a galera fica na expectativa. Que doidera. Pra mim, o que mais ficou evidente no show é a capacidade de se reinventar. Eles mantém o legado do Chico Science e ainda sim elevam o nível, a todo instante, foi foda.
Pega a visão dos trampos do NATÖ , que o cara entende de música e tem total influência do Nação Zumbi nos seus sons.
Pra fechar, se tem um sentimento pra definir sobre o show, ele com certeza seria uma combinação tão sensacional e catártica que só quem viveu sabe. E não é pra menos, já que a banda anda lado a lado com o Circo desde os primórdios. Verdadeiros Dinossauros.
Até a próxima!