Uncanny Valley: entenda teoria por trás da vibe medonha de "Expresso Polar"
Você já sentiu um medinho assistindo "Expresso Polar"? Nós sabemos que o filme não é para ser assustador, mas que os personagens dão um certo medinho é fato. Bem-vinda ao Uncanny Valley, onde as coisas parecem quase reais, mas não são exatamente. Deu um friozinho na barriga?
Mas, afinal, o que é essa coisa de Uncanny Valley? Você até já pode ter ouvido falar desse termo no TikTok, mas a gente te explica! A expressão fala de um jeito específico em que personagens ou animações ficam tão perto de parecerem humanos que te deixam um pouco perturbado. Isso porque nossos cérebros estão programados para encontrar conforto em rostos familiares, mas quando as coisas se aproximam muito da realidade (sem ser de fato real) isso acaba alarmando o cérebro.
E onde o "Expresso Polar" entra nisso?
Lançado em 2004, essa animação investiu super em uma animação realista. Então, os personagens, especialmente as crianças, foram projetados para parecerem reais. Mas aqui está o problema: eles acabaram no Uncanny Valley, e foi aí que as coisas ficaram um pouquinho horripilantes.
Lembra das crianças de olhos arregalados no trem? Os movimentos robóticos? Esse é o efeito Uncanny Valley em ação. As suas expressões e ações aproximaram-se tão da realidade que nos deixaram com a sensação de que estávamos no meio de um filme de terror e não em um filme de Natal.
Pronto, agora você sabe porque você fica levemente assustado ao assistir "Expresso Polar"!