Vai à Bienal de São Paulo? Veja serviço completo e dicas de outros passeios pela região
Um programa inspirador, com obras de 121 artistas, merece ser estendido por uma vizinhança farta em ilhas gastronômicas de todos os perfis
O Parque Ibirapuera recebe a partir desta quarta, 6, a 35ª Bienal de São Paulo - 35 anos, tempo suficiente para que o paulistano e os turistas saibam bem o que encontrar pelos andares sinuosos do edifício que leva o nome Bienal, dentro do grande parque. A Bienal é pop, mas um pop que provoca, incomoda e alimenta a alma.
O tema deste ano é Coreografias do Impossível, explicado assim por uma das curadoras, Diane Lima: "As coreografias do impossível reúnem práticas artísticas e sociais de um grupo de artistas que têm performado suas existências impossíveis e seus cotidianos impossíveis em materialidades diversas... É uma exposição que pensa muito na relação com a linguagem, os modos como a linguagem artística é impactada pelo nosso cotidiano, pelos nossos problemas sociais."
Serão mostradas 1.100 obras assinadas por 121 artistas, que trabalham com diferentes linguagens e abordam temas como o acesso à justiça e à liberdade. As outras curadoras são Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel. O Roteiro Estadão sugere então lugares para o almoço da pós Bienal, já que os mais entusiasmados não devem deixar o espaço antes de ficar por ali entre uma hora e meia e duas horas.
O Parque do Ibirapuera tem acesso fácil, com largas avenidas em seu entorno (República do Líbano, Pedro Álvares Cabral e 23 de Maio). Muitas linhas de ônibus passam por ali e há bons pontos para desembarque dos serviços de aplicativos. Estacionamentos, no entanto, são raros. O mais indicado é chegar um pouco mais cedo para usar as vagas do próprio parque, que saem bem mais em conta do que qualquer estacionamento privado fora.
É bom lembrar que o estacionamento do Ibirapuera deixou de ser zona azul e passou para a ser administrado pelo Grupo Índigo. De segunda a sexta paga-se R$ 12 e, aos finais de semana, R$ 14. O valor é uma diária, sem limite de tempo.
Como chegar
35ª Bienal de São Paulo
Temporada: de 6/9 a 10/12/23
Horários: às terças, quartas, sextas e domingos, das 10h às 19h; às quintas e aos sábados, das 10h às 21h
Local: Pavilhão da Bienal | Parque Ibirapuera - Portão 3
Entrada: gratuita
Prêt no MAM
Aproveite que o carro já está estacionado e fique pelo parque. Alguns metros distante da Bienal, do outro lado, sob a Marquise, se vê o charmoso MAM, Museu de Arte Contemporânea. Nada mais casado a se fazer do que aproveitar seu restaurante. É um lugar bastante agradável, com preços um pouco caros, mas não abusivos.
O bufê da casa trabalha com cardápios variados dia a dia. Massas, guisados e saladas que saem R$ 83 por pessoa, de terça a quinta, e R$ 92 nos finais de semana e feriados. Um suco de sucos amora com limão (vale a aventura) custa R$ 18 e, de sobremesa, a banana dourada com sorvete, R$ 24.
Serviço
Prêt no Mam
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Marquise do Ibirapuera - Complexo Viário Ayrton Senna, s/n - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-000
Restaurante Maestro
Se a ideia for gastar um pouco mais com o almoço (já que a Bienal é gratuita) e partir para algo mais sofisticado, o Maestro é uma boa. Um pouco mais distante do parque, ele fica no numero 2.534 da Avenida Ibirapuera, mais precisamente dentro do Hotel Meliá Ibirapuera.
Descrito em alguns sites como "um espaço diferenciado", algo que pode transmitir tanto elegância quanto empáfia, o Maestro tem uma farta carta de bebidas e apostas em pratos internacionais (por estar dentro de um hotel muito procurado por turistas).
A picanha Oswaldo Aranha custa R$ 62 reais, um prato farto; um bife à parmegiana, R$ 55; e o escalope de mignon, R$ 61. Há também muitas sobremesas na faixa dos R$ 25.
Serviço
Maestro
Av. Ibirapuera, 2534 - Hotel Meliá Ibirapuera.
Cozinha contemporânea
Tel: 2164-6060
Selvagem
Dos mesmos donos do Vista São Paulo, os sócios Leo Sanchez e Eduardo 'Papel' Vitale, o Selvagem São Paulo fica localizado no portão 5 do parque, totalmente integrado ao espaço verde e ao qual se pode chegar usando transporte interno. É um grande restaurante, exposto em uma área verde e pensado para se adequar à flora do Ibirapuera. Se o passeio fosse só ele, já seria um acerto.
Seus mentores dizem que "o menu é uma viagem sensorial entre o mar e a terra." Um destaque entre as entradas é o croquete de porco braseado com maionese de pequi e picles de pimenta de cheiro (R$ 47). A costelinha de porco assada e levemente caramelizada, já entre os pratos principais, custa R$ 239. E uma sobremesa de frutas amarelas e pequi custa R$ 35.
Serviço:
Almoço: Terça a Sexta - 12h às 16h
Sábado e Domingo - 12h às 17h
Jantar
Terça a sexta - 19h às 23h30
Sábado - 19h30 às 23h30
Avenida Quarto Centenário, 454
Portão 5 do Parque do Ibirapuera
Reservas:
Whattsapp (11) 5198-0844
Vallet no local
Padoca do Mani
Menos luxo, mais funcional, mas não menos charmosa. A Padoca do Mani fica a menos de um quilômetro do MIS, e vale para demandas mais rápidas. Muito bem avaliada em sites de votações abertas, essa padaria pode ser ponto tanto de uma parada pré Bienal (cafés da manhã são um ponto forte) quanto pós (almoços , idem).
Um escondidinho de mandioquinha com cogumelos, com purê de mandioquinha, cogumelos salteados e espinafre gratinado com queijo parmesão, sai por R$ 63. O mesmo preço da cumbuca da Helen, com arroz cateto integral com cogumelos e cubinhos de queijo-coalho com melado, vinagrete de feijão-manteiguinha, ovo perfeito, rúcula e farofa de migalhas e sementes. "Venha com fome", diz o cardápio online.
Serviço
Rua Joaquim Antunes, 138, Jardim Paulistano
Segunda a sexta: 7h30 às 19h
Sábado: 7h30 às 17h
Domingo: 7h30 às 15h
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