Universo do plágio é abalado com proibição de Adele
A recente decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que determinou a suspensão global da reprodução da música "Million Years Ago", da cantora britânica Adele, por considerá-la plágio da canção "Mulheres", de Toninho Geraes, representa um marco significativo na defesa dos direitos autorais.
O juiz Victor Agustin Jaccoud Diz Torres, da 6ª Vara Empresarial da Capital, reconheceu a similaridade entre as melodias das duas obras e ordenou a remoção imediata da música de todas as plataformas de streaming e compartilhamento, sob pena de multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Para as entidades que defendem os direitos autorais, como a Associação Brasileira de Música e Artes (ABRAMUS) e o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), a sentença serve como um precedente relevante na luta contra a violação de direitos intelectuais. Ela destaca a eficácia do sistema jurídico brasileiro em reconhecer e penalizar atos de plágio, assegurando que os criadores sejam devidamente recompensados por suas obras.