Virginia sofre derrota judicial em caso envolvendo especulações sobre paternidade de filha
Justiça considera especulações sobre a paternidade da filha de Virginia Fonseca como liberdade de expressão e nega pedido da influenciadora
Segundo o site Noticiei! a influenciadora digital Virginia Fonseca enfrentou um revés judicial em sua ação contra a Meta, proprietária do Facebook e Instagram. Virginia moveu o processo alegando ser alvo de ataques e abusos nas redes sociais, especialmente publicações que questionam a paternidade de sua filha mais velha, fruto de seu casamento com o cantor Zé Felipe. A influenciadora solicitava que as postagens consideradas difamatórias fossem removidas e que a Meta apresentasse os dados dos responsáveis pelas publicações.
No entanto, a Justiça entendeu de forma diferente. O juiz do caso considerou que as publicações, apesar de incômodas, estão protegidas pelo direito à liberdade de expressão. Em sua decisão, o magistrado afirmou que, como figura pública, Virginia está sujeita a críticas e especulações sobre sua vida pessoal.
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"A autora gaba-se de ser 'a influenciadora digital de maior relevância no Brasil' e, ao expor-se nas redes sociais para adquirir fama, sucesso e contratos, corre o risco de não agradar a todos e ler ou ouvir o que não quer", destacou o juiz.
Sobre as especulações da paternidade da filha de Virginia, o magistrado concluiu que os questionamentos apresentados nas redes sociais não configuram difamação. Segundo ele, o conteúdo analisado tratava o assunto como boato e não como uma acusação direta, afirmando que fofocas são parte do risco de exposição pública.
Apesar do arquivamento parcial da ação, as postagens consideradas ofensivas à honra da influenciadora foram removidas das plataformas. Virginia ainda não se pronunciou sobre a decisão, mas o caso reacende debates sobre os limites entre liberdade de expressão e proteção à imagem nas redes sociais.
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