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Whindersson compra briga de Neymar em polêmica sobre privatização das praias

O humorista mencionou as doações da família do jogador ao RS para justificar seu silêncio sobre o incentivo de Neymar à privatização das praias

3 jun 2024 - 07h05
(atualizado às 07h58)
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Foto: Instagram/Whindersson Nunes / Pipoca Moderna

Whindersson Nunes se envolveu no domingo, 2, na polêmica de Neymar envolvendo a proposta de privatização das praias brasileiras. No X (antigo Twitter), o humorista compartilhou sua opinião sobre o assunto, criticou influenciadores e ainda revelou doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

O novo capítulo da discussão começou depois que Whindersson rebateu as falas de Thiago Santinelli sobre o suposto silêncio dos comendiantes a respeito das atitudes de Neymar, que teria ocorrido para evitar se queimar com o jogador brasileiro. "Bom, os que vivem no Twitter vão dizer que eu senti, e senti algo para falar mesmo", disparou o ex-marido de Luísa Sonza.

Rapidamente, Whindersson explicou o motivo de não ter feito piadas com a situação, trazendo à tona as doações da família de Neymar para as vítimas da região sul: "A Rafa [irmã de Neymar] simplesmente mandou o jato dele entregar oito drones de levar comida e água para pessoas ilhadas, sem pestanejar ou pedir favor, [algo] difícil hoje em dia", ponderou ele.

"Sempre que faço merd* não-pública, eu penso: 'Me defenderiam nisso? Qual o preço?'. Porque, sinceramente, eu acho privatizar as praias burrice ou mau-caratismo. Um ou outro", acrescentou o humorista, que citando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu posicionamento. "Nosso presidente aperta a mão de pessoas que não gostamos todos os dias e todos sabemos por que: Mau caratismo ou inteligência? Não vou bater cabeça com isso".

E tem mais…

No entanto, o comediante Victor Camejo aproveitou o gancho para ironizar a discussão entre Whindersson e Santineli, apontando se tratar de uma "armação" que viraria uma estratégia de Marketing para alguma ação comercial sobre o Mês do Orgulho LGBTQ+.

"Galera, o Whindersson e o Tiago Santineli vão se beijar na boca, e revelar que tudo é uma ação do Pride [orgulho] de hoje. Viva o amor", escreveu Camejo, em referência à Parada do Orgulho, que também aconteceu neste domingo (2/6), em São Paulo.

Whindersson apontou que a atitude seria "pink money" e disparou falas controversas sobre pessoas transgêneros. "Respeito meus manos trans masculino, e treinamos juntos, digamos que eles são da tropa, eles me dão a senha, não preciso tirar dinheiro de quem tem 35 anos de expectativa de vida. Mas de outro homem cis eu gosto de tomar bens materiais e dinheiro", escreveu ele.

Porém, a publicação teve péssima repercussão entre a comunidade que arrematou críticas e reações enfurecidas. "O infeliz passa mais tempo na internet falando merd* e defendendo milionário do que fazendo algo de útil", avaliou um perfil.

"O cara com a visibilidade que tem vem defender financiador de estuprador e fazer piada com a expectativa de vida de pessoas trans, responde todo mundo com sarcasmo e acha que pode falar a merd* que for em nome do humor, aí as pessoas devolvem na mesma moeda. Tinha que ter alguém pra avisar: "Cara, você tá sendo sombrio e apontando que as pessoas por simplesmente reagirem ao circo que você montou são sombrias", complementou mais um.

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