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18% dos cliques feitos na internet são falsos, aponta estudo

IA faz número de cliques inválidos crescer 58%; anunciantes perdem mais de 4% dos orçamentos de publicidade digital

12 mai 2024 - 06h10
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Resumo
A pesquisa mundial de tráfego falso da CHEQ indicou que 18% dos cliques na internet são oriundos de bots, aumentando 58% em relação ao ano anterior. A cada ano, o uso de inteligência artificial pelos criminosos digitais causam prejuízo e comprometimento da segurança dos negócios, sendo os setores mais prejudicados o Financeiro, Marketing, Manufatura, E-commerce e Educação.
Foto: Freepik

Bots, fazendas de cliques e ferramentas de automatização correspondem a 18% do total de cliques na internet, um aumento de 58% em relação ao ano anterior, segundo a pesquisa mundial State of Fake Traffic Report, da empresa de tecnologia CHEQ. O uso de inteligência artificial pelos criminosos digitais acelerou esse crescimento, com prejuízo aos negócios, comprometimento da segurança e desperdício de recursos de campanhas digitais.

“Os algoritmos têm de ser cada vez mais sofisticados para lidar com ameaças mais inteligentes e que causam grave resultado aos anunciantes ao distorcer o real comportamento do consumidor e desperdiçar investimentos em campanhas de PPC (Pay-per-Click)”, diz Michel Bekhor da SmartClick, parceira da CHEQ no Brasil. 

Especializada em identificar e bloquear essas ameaças, a empresa tem soluções que fazem até dois mil testes em tempo real para distinguir entre um clique gerado por uma pessoa e uma máquina e bloqueá-lo imediatamente, se necessário, e oferece um teste gratuito de medição de tráfego falso.

Os setores mais prejudicados pelo tráfego inválido foram o Financeiro, Marketing, Manufatura, E-commerce e Educação em 2023, de acordo com o levantamento da CHEQ. Épocas sazonais são as de maior incidência, principalmente no Natal, devido à grande movimentação. O levantamento registrou, ainda, um crescimento de 32% de bots maliciosos e de 20% no uso de sistemas de automação em comparação ao ano anterior, sendo que 71% do tráfego falso foi feito por desktop e 29% por meio de celular.

A análise utilizou uma base de 34 bilhões de cliques recebidos por milhares de domínios para gerar um relatório acurado do cenário digital, com tendências-chave, ferramentas, sistemas operacionais e impactos em diferentes segmentos de anunciantes. 

4,1% dos cliques de tráfego pago são fraudulentos

O State of Fake Traffic Report revelou que 4,1% das interações no tráfego pago são falsas, drenando recursos que poderiam ser utilizados para obter resultados concretos.

“A cada R$ 1 mil investidos, a empresa perde R$ 41 se não tiver uma solução como a CHEQ, que é integrada com plataformas como o Google, Meta e Bing, e consegue bloquear imediatamente o tráfego falso. Combater esta perda está no topo das prioridades dos anunciantes”, aponta Bekhor.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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