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Maiores preços e demanda beneficiam setor siderúrgico

Segunda, 15 de maio de 2000, 11h06min
O setor siderúrgico deve apresentar um crescimento expressivo este ano tanto no mercado nacional como no mercado externo, avaliam especialistas. Prova disso é a informação divulgada pela Usiminas na semana passada, afirmando que o setor cresceu 23% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 1999.

Há um consenso entre os analistas de que está ocorrendo um aumento na demanda mundial de aço com conseqüente elevação dos preços. A analista Cristiane Viana, do Banco Boavista, destaca alguns fatores que favorecem o mercado interno.

Segundo Cristiane, o setor automotivo cresceu 25,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 1999. Estima-se que o crescimento, no ano, será em torno de 15%. Além disso, a analista lembra que o setor de construção civil está em franca ascensão no país, devido à maior quantidade de investimentos em infra-estrutura, especialmente nas áreas de energia e telecomunicações.

Esses fatores favorecem a Usiminas e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), principais fornecedoras de aço para o setor automobilístico, além da Gerdau e da Belgo Mineira, que atuam no mercado de construção civil.

O analista Rodrigo Marques, do Banco Santander, ressalta os aumentos dos preços do aço tanto no mercado interno quanto externo. No Brasil, CSN e Usiminas já anunciaram aumentos de 12%. No Exterior, o aço subiu de US$ 140 para US$ 200 por tonelada no fim do ano passado. Marques acha que esses preços devem se manter estáveis até 2001.

Cristiane acredita que a Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) será beneficiada pelo crescimento da demanda no mercado externo. A CST possui 20% do mercado mundial de placas de aço e exporta 92% de sua produção. A analista projeta um lucro líquido de R$ 243 milhões para a empresa este ano.

Em 1999, a CST teve um prejuízo de R$ 365 milhões devido à desvalorização cambial, uma vez que a empresa estava endividada em dólar.

A respeito dos preços das ações, os dois analistas concordam que o setor teve um desempenho pouco expressivo no primeiro trimestre deste ano, mas afirmam que as ações estão baratas e prometem boa valorização.

Cristiane projeta para as ações PN da CST um preço-alvo de R$ 38,91 por mil ações, o que corresponde a uma valorização de 53,8% sobre a cotação atual (R$ 25,30).Rodrigo Marques espera um preço-alvo de US$ 25,00 para a mesma ação. Marques faz projeções para CSN, com preço-alvo de US$ 47,00 e para as ações PN da Gerdau, cujo preço-alvo é de US$ 7,40.
O Estado de S. Paulo

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