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FH diz que há condições para redução gradual dos juros

Segunda, 15 de maio de 2000, 13h28min
Última atualização às 13h43min
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse na manhã desta segunda-feira, na abertura do 12º Fórum Nacional "Repensando o Brasil", na sede do BNDES, no Rio, que com o controle da expansão da dívida pública, o saneamento das contas e o aprofundamento das medidas de austeridades tomadas pelo governo a partir das desvalorização do real, estão criadas as condições para uma redução gradual dos juros que dará fôlego às atividades do setor privado e facilitará o cumprimento das metas fiscais e o início de um novo ciclo de crescimento do país.

O presidente afirmou também que o Brasil deixou de ser uma nação isolada, voltada para dentro, para ser um país cada vez mais sintonizado com o mundo e mais unido aos seus vizinhos.

Sobre controle do fluxo de capitais, o presidente disse que o país está atento às transformações que vêm ocorrendo "pari passu" com o processo de globalização. "Os que tiverem a pachorra de ler as cartas que mandei aos representantes do G-7 verão que ressaltei o problema de que os governos terão de olhar os fluxos de capital (...) Atualmente estes fluxos agem de forma legítima, mas não existe um poder mundial legitimado para controlá-los. Por isso, a importância da refisão dos mecanismos criados em Bretton Woods", afirmou.

Ele acrescentou que já existe um G-20, "que é mais importante do que o G-7, pois reúne os países em desenvolvimento, que deverão buscar formas de monitoração das economias internacionais".

Fernando Henrique enfatizou que o Brasil está fazendo uma série de transformações internas e tem manifestado uma posição política internacional clara a respeito do assunto. Ressalvou que esta posição pode não ter o poder de mudar o cenário atual, mas está se acrescentando a outras que dizem, como o Brasil, "que a globalização não pode ser um processo de transformação tão assimétrico como hoje".

Desigualdade - FHC afirmou que o abismo entre ricos e pobres custa a ser reduzido porque o Estado esteve sempre refém dos grupos abastados e, "em vez de ser o guardião do bem comum, abrigou muitos privilégios". O presidente acusou as elites de privatizarem o Tesouro por meio de subsídios, transferências de renda, empréstimos a fundo perdido, isenções fiscais e uma série de outros artifícios. Para o presidente, o momento é de intensificar a luta contra a exclusão e a marginalização social, "que deve ser uma luta sem trégua" e da qual seu governo não abre mão. Fernando Henrique reconheceu que os resultados desse esforço não aparecem da noite para o dia, mas que já se pode mensurar o seu impacto em muitas áreas, como educação, saúde, previdência social, reforma agrária, direitos humanos, meio-ambiente e a questão indígena.

A conferência do presidente Fernando Henrique Cardoso na abertura do 12º Fórum Nacional Repensando o Brasil durou cerca de uma hora e vinte minutos e foram acrescentados comentários ao texto-base distribuído por sua assessoria. Em um balanço otimista do país, o presidente destacou principalmente os avanços já conseguidos e a tendência de crescimento, ainda no seu governo, de vários segmentos da economia, além de melhorias na área social.

O presidente rebateu críticas segundo as quais "o Brasil vai de mal a pior" - segundo ele, os números que foram apresentados nos gráficos durante a sua palestra demonstram o contrário dessas afirmações. "O Brasil pode não estar indo de mal a melhor, mas pelo menos de mal a menos mal", disse.
Agência Brasil

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