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Preço da nafta terá por base cotações ARA e Golfo Americano

Segunda, 15 de maio de 2000, 15h04min
O setor petroquímico brasileiro vai se orientar sobre a cotação internacional da nafta de acordo com os índices ARA (Amsterdã, Roterdã e Antuérpia) e o do Golfo Americano. O diretor da área comercial da Companhia Petroquímica do Sul (Copesul), Bruno Albuquerque Piovesan, explica que há ainda a cotação feita no Japão. "Porém, muito superior as outras, só é utilizada pelas petroquímicas asiáticas", observa Piovesan.

Hoje, no Brasil, a tonelada da nafta é vendida pela Petrobras a US$ 231, preço feito a partir da média do mês anterior (abril) no exterior. No mesmo período, a cotação ARA estava em US$ 210, em 7 de maio em US$ 227, e na semana passada em US$ 230. A cotação no Golfo Americano, em 7 de abril, era de US$ 230, um pouco acima do ARA, mas segundo o diretor da Copesul são normais esses tipos de variação de preço.

O preço ARA é referência para a comercialização da nafta produzida nos países da África, Oriente Médio e Europa, mesmo que o produto não saia dos portos de Antuérpia, Roterdã ou Amsterdã. Caso a nafta seja importada pelo Brasil diretametne da Argélia, sua cotação será o preço ARA menos o frete. Isso porque no ARA está embutido o preço do frete de qualquer ponto onde a nafta foi fabricada até um dos portos da região. Da África ao Brasil, o preço do transporte é reduzido ou nulo, o que representa vantagem para as centrais de matérias-primas dos pólos brasileiros.

O setor ainda não entrou em acordo sobre a importação conjunta da nafta, para negociação em bloco com a indústria petroleira internacional. Um contrato desses, afirma Bruno Piovesan, pode ter duração de seis meses, e o preço da tonelada da nafta é de acordo com médias dos meses anteriores. Ou seja, não oscila diariamente como o valor do barril do petróleo.

Quanto ao fornecimento da nafta pela Petrobras, a Copesul tem contrato firmado para 15 anos, com preços de acordo com a variação das cotações no exterior. Na falta da nafta no mercado interno, a Copesul, instalada no pólo de Triunfo (RS), leva em conta como primeira opção de importação a vizinha Argentina. "A nafta argentina é mais rica em parafinas do que a produzida no Brasil, e entre os países do Mercosul a alíquota de importação já é zero", avalia Piovesan. A nafta rica em parafinas é melhor aproveitada para a produção das resinas termoplásticas, atividade principal de um pólo petroquímico.

Para o pólo de Camaçari (BA), em termos de logística de transportes seria vantagem importar nafta da Venezuela. Porém, o país faz parte do Pacto Andino, bloco comercial que ainda não possui acordos de anulação tarifária com o Mercado Comum do Sul (Mercosul). Portanto, de lá para cá, a nafta tem custo 6% superior, devido ao imposto de importação brasileiro sobre a nafta, a ser zerado em janeiro de 2001.
Agência Estado

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