Os arrozeiros gaúchos reforçam nesta segunda-feira os pedidos ao governo federal para enfrentar a crise de preço do grão. Os produtores vão entregar uma pauta de reinvindicações ao diretor de abastecimento agropecuário do Ministério da Agricultura, Vilmondes Olegário da Silva, durante reunião na Assembléia Legislativa gaúcha. Eles querem a inclusão de mais 500 mil toneladas nos leilões para contrato de opções do governo, além das 500 mil já asseguradas. Para fundamentar seus pedidos, os produtores vão apresentar o quadro de dificuldades geradas pelo preço baixo do grão.Pelo menos dois municípios gaúchos já decretaram situação de emergência por causa da perda de receita do setor. As prefeituras de Jaguarão e São Lourenço do Sul, na zona sul do Estado, afirmam que o custo de produção é de R$ 14,84 e o preço médio da saca de 50 quilos de arroz em casca está em R$ 11,50. Estes são os únicos decretos enviados, até o momento, à Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), embora entidades do setor estimem em mais de 20 o número de cidades na mesma condição.
