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FH diz que ainda não é hora de comemorar recuperação econômica

Segunda, 15 de maio de 2000, 15h16min
Ainda não está na hora do Brasil cantar vitória por estar atingido índices macroecômicos significativos em relação ao passado, disse o presidente Fernando Henrique Cardoso nesta segunda-feira. "Não podemos ficar imaginando que estamos com todos os problemas resolvidos, nós temos que saber onde estão os problemas e buscar convergência para resolvê-los", dise Cardoso na abertura do XII Fórum Nacional promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae).

O presidente apresentou números da economia brasileira na abertura do Fórum que revelam a recuperação da economia e apontam uma tendência de crescimento, mas fez questão de frisar que ainda não é o momento de "deitar sobre os louros". "Há possibilidades que o futuro seja melhor que o presente se tivermos capacidade política de seguir adiante", disse.

Ele disse que o Brasil foi o país que se recuperou mais rapidamente da desvalorização da moeda, se comparado a outros países que adotaram a mesma medida. "A situação das contas externas é hoje francamente mais favorável graças a expansão das exportações, principalmente de manufaturados e à queda das importações", disse.

Cardoso lembrou que o país recebeu investimentos de US$ 90 bilhões nos últimos cinco anos e que hoje está mais forte para enfrentar as turbulências no mercado externo, "porque os investimentos não são mais especulativos, são de longo prazo".

Ele voltou a afirmar que a economia brasileira deverá crescer 4% este ano, e que a tendência é de que a renda per capita do brasileiro seja elevada devido à redução do crescimento populacional. "Com a queda no crescimento populacional e o crescimento da economia, isso implica numa significativa expansão da renda per capita", explicou. Em 1998, a renda per capita do brasileiro foi de R$ 5,562 mil, contra renda de R$ 5,307 mil em 1994, informou.

O presidente lembrou que para sustentar o crescimento da economia um dos fatores é o aumento do esforço exportação, "com empresas ganhando escala e melhorando sua gestão", disse. Além disso, existe necessidade de resolver questões herdadas das gerações passadas, como a reforma agrária e a educação, destacou. "Estamos discutindo questões do século passado, devíamos estar discutindo coisas mais avançadas, mas as gerações passadas não fizeram, somos obrigados moralmente a discutir ainda o acesso a terra, o acesso a escola", disse Cardoso.

O XII Fórum Nacional se estende até o dia 18 de maio e é realizado periodicamente pelo Inae sob a coordenação do economista e ex-ministro João Reis Velloso.
Reuters

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