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Mercado financeiro espera uma forte alta das taxas de juros

Segunda, 15 de maio de 2000, 15h46min
O mercado financeiro prevê uma forte alta das taxas de juros do Federal Reserve, Fed, o banco central americano, nesta terça-feira, para equilibrar os sinais de inflação, alimentados pela escassez de mão-de-obra nos Estados Unidos. O Federal Reserve, que define a política monetária através de sua taxa interbancária, usada como principal ferramenta, não tem escapatória a não ser o forte aumento, coincidem os economistas. "O Fed está preocupado com a força demonstrada pela economia americana e a estreiteza do mercado de trabalho", estimou Stan Shipley, economista da Merrill Lynch.

De fato, a taxa de desemprego registrou uma baixa em abril equivalente ao nível mínimo em 30 anos (3,9% da população ativa) e as empresas ou os comerciantes, para contratar ou simplesmente para manter seus empregados, oferecem salários mais elevados. Para preservar suas margens de lucros, transferem os aumentos salariais para os preços que, no final, serão pagos pelos consumidores. A inflação que, para muitos, estava enterrada, ameaça chegar novamente à superfície. O Fed procura evitar este perigo, e já aumentou sua taxa básica cinco vezes desde o verão passado sem conseguir, à primeira vista, desacelerar a economia. Situada em 6% atualmente, a taxa passará nesta terça para 6,5%, prevê Robert DiClemente, economista de Salomon Smith Barney. Sua opinião é compartilhada por Stan Shipley.

Este ajuste, se aprovado no Comitê de Open Market do Fed amanhã, significará uma volta às fórmulas radicais. A última alta de meio ponto foi decretada pelo Fed em fevereiro de 1995; se isto acontecer, a taxa básica da instituição será elevada ao nível do começo de 1991, que marca o início de um período de crescimento sem precedentes da economia americana.

Nada parece acalmar os ardores da economia. Nesta segunda-feira, a empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers informou que os investimentos das financeiras nunca foram tão elevados quanto no primeiro trimestre. O Fed informou que a produção industrial em abril permanecia sustentada e a capacidade de utilização funcionava a todo o vapor, o que deixa entrever a possibilidade de continuação do crescimento.

Todos estes sinais "prosseguem reforçando a posição do Fed de que deve ser mais agressivo" para desacelerar a demanda de consumo, destacou David Orr, economista da First Union. É para frear esta demanda e evitar a inflação que as taxas de juros continuarão subindo nos Estados Unidos nos próximos meses, opinam os técnicos. "O comunicado do Fed de terça-feira provavelmente destacará que a balança de riscos ainda se inclina para uma inflação maior e, portanto, (deixará) a porta aberta a outros ajustes nos próximos meses", segundo Robert DiClemente, que prevê uma taxa interbancária de 7,5% antes do final do ano.

Copyright 2000 AFP

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