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Bradesco teria de fechar muitas agências com Banespa

Segunda, 20 de novembro de 2000, 19h42min
Se assumisse o Banespa, o Bradesco teria como prioridade duas tarefas a executar e, nas duas, desagradaria muita gente. A primeira seria fechar várias agências que se sobrepõem às suas e, como consequência, teria de demitir. A segunda, pelo aporte violento de capital no processo de compra, implicaria no corte da lucratividade dos acionistas. Por esses motivos, a oferta feita pelo Bradesco hoje no leilão do Banespa foi compatível com a perspectiva do banco e seus controladores, avalia o vice-presidente executivo Luiz Carlos Trabuco. Ele falou hoje, depois do fechamento do mercado, com a prudência comum aos que falam em nome do banco.

Trabuco disse que as análises feitas pelos consultores do banco e contratados para esse serviço mostraram que havia uma superposição excessiva de agências entre as duas instituições. "Para o Brasdesco, que já possui rede muito extensa em todo o Estado de São Paulo, poderia realmente não compensar e para os acionistas seria inevitável um comprometimento do retorno sobre as ações", declarou Trabuco.

O executivo informou que há três anos o banco consegue forte expansão e que essa estratégia não se altera com o resultado do leilão. "Vamos manter as metas como grande banco de varejo no Brasil. A compra do Banespa, nos moldes que se apresentaram hoje, exigiria grande aporte de recursos, que deixariam de estar rendendo em operações de crédito ou de tesouraria", explicou. "Nossa estratégia continua sendo trabalhar fortemente na criação de valor para nosso acionista, por isso a compra não seria fundamental neste momento."

De todo modo, Trabuco elogiou a transparência do processo de venda do leilão e acredita que o resultado alcançou o sucesso que esperava o governo. "Durante as visitas ao data room, nada ficou sem resposta." Por esse motivo, deixou claro Trabuco, o lance do Bradesco foi consensuado pelo Conselho de Administração. "Foi feito com base no que se viu no Banespa, era o valor adequado principalmente por causa da sobreposição de agências. Se tivéssemos comprado o Banespa, teríamos de promover o fechamento de agências mais fortemente do que o vencedor, pois não poderíamos manter pontos em duplicata." O Bradesco, disse, tem agências em mais de 1.500 cidades no Brasil.

"Nossa rede é extensa. Só na capital, para citar alguns pontos, teríamos duplicatas de agências na Av. Paulista, Av. Pacaembu e Praça Panamericana. Além disso, temos mantido nos últimos tempos retorno sobre o capital investido de 15% ao ano. Neste ano prevemos subir esse índice para 18%. Se comprássemos o Banespa esses percentuais teriam de ser revistos e para baixo, certamente."
Agência Estado

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