5 craques no campo que fizeram fortuna também nos negócios
Eles não se deram bem apenas dentro de campo: fazem fortuna também no mundo dos negócios
Apesar de muito se falar sobre os altos salários dos jogadores de futebol, eles são minoria. Além disso, muitos chegam ao topo, mas não conseguem manter suas fortunas. Mas tem aqueles que se deram tão bem no mundo dos negócios como se deram nos campos de futebol.
“Dedicação, estratégia e liderança são algumas das qualidades que é preciso ter no mundo dos negócios e também são necessárias no mundo esportivo”, diz Fernando Senna, cofundador da Start Empreendedor, edtech para todas as etapas da jornada de uma startup. “Por isso, posso dizer que não é por acaso que vários atletas são donos de uma carreira bem-sucedida no esporte e no empreendedorismo.”
Com consultoria de Fernando veja, 5 craques dos campos de futebol que também são craques no mundo dos negócios.
Ronaldo Fenômeno
“A independência financeira veio ainda como atleta, conquistada a partir de inúmeras campanhas de marketing, salários astronômicos e diversas premiações”, lembra Fernando Senna.
Atualmente, Ronaldo é dono da Octagon Brasil, que atua em marketing, além de ser acionista em alguns clubes, como o Real Valladolid, clube de médio porte da Espanha e Fort Lauderdale Strikers. A aquisição mais recente do ex-craque de futebol foi a compra do Cruzeiro.
Neymar Jr.
Convocado para jogar a Copa do Mundo 2022, Neymar é dono da Neymar Sport e Marketing, holding com participação na loja Neymar Store, na imobiliária N&N Administração de Bens, na N&N Consultoria Esportiva, que agencia sua carreira, e no projeto social Instituto Projeto Neymar Júnior.
Douglas dos Santos
Ídolo do Grêmio, Douglas teve relativo sucesso no futebol brasileiro recentemente. Ainda em atividade no futebol, mas sem tanta expressão, Douglas lançou, em parceria a uma barbearia de Porto Alegre, uma marca de produtos de beleza para homens, a QOB Barber Shop. Logo após, iniciou sua linha de cervejas e criou a Escolinha de futebol D10.
Gerard Piqué
“Além da conquista de todos os títulos possíveis com o Barcelona e diferente da maioria dos jogadores de futebol, Piqué possui formação MBA em business com foco no mundo do esporte e do entretenimento pela Universidade de Harvard”, comenta o especialista.
Ele fundou o grupo Kosmos, um fundo de investimento que em 2018 adquiriu por US$ 3 bilhões os direitos de gestão e exploração comercial da Copa Davis, principal torneio entre países do tênis mundial, pelos próximos 25 anos.
Mathieu Flamini
Pouco conhecido do público brasileiro, Mathieu jogou por grandes clubes na Europa como Arsenal e Milan, mas sem muito sucesso e hoje, com 36 anos, está sem clube. Mas isso parece não ser um problema, pelo menos no aspecto financeiro, já que Flamini é co-fundador da GFBiochemicals, empresa pioneira no mercado de energia, a primeira do mundo a produzir ácido levulínico em escala comercial, já patenteado.
Acúmulo financeiro começa na juventude
“A maioria dos jogadores conseguem acumular uma quantia significativa, que os colocam em vantagem competitiva em relação aos empreendedores tradicionais. Além disso, o acúmulo financeiro vem cedo, desde a casa dos 20, idade em que os empresários não famosos ainda estão conquistando uma situação estável de vida”, destaca Fernando.
Ele ressalta que toda a fortuna acumulada ao longo da carreira como atleta é uma forma de estar sempre em busca do sucesso, onde não se dão por satisfeitos e vão além, colocando em prática projetos pessoais ou simplesmente investindo em bons negócios a fim de multiplicar seus patrimônios.
“Muito dinheiro e pouca idade não são significados de sucesso como empreendedor. É preciso sabedoria, estudar sobre o mercado em que está se aventurando e ter bons parceiros ao seu lado”, finaliza Senna.