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5 dicas essenciais para quitar dívidas com o 13° salário

Pagamentos devem priorizar os débitos que, em caso de inadimplência, ameaçam o patrimônio

5 dez 2022 - 02h00
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Foto: Freepik

Pelo menos 85,5 milhões de pessoas ― entre trabalhadores com carteira assinada e aposentados no País ― estão recebendo o 13° salário. Como o contingente de brasileiros inadimplentes soma 68,3 milhões, segundo o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, da Serasa, muita gente deve usar parte dos recursos para pagar as contas atrasadas. 

Mas como otimizar esse dinheiro e fazer as melhores escolhas para começar 2023 em uma situação um pouco mais tranquila? Vamos às dicas.

1. Antes de mais nada, tenha calma!

Muita gente já começa a fazer planos para gastar o 13° muito antes do valor entrar na conta corrente. Evite se precipitar e mantenha o foco quando receber o dinheiro. 

“Decisões tomadas por impulso podem desperdiçar um recurso importante e que só vai entrar na sua conta novamente daqui a um ano”, diz André Barretto, CEO e fundador do N2, app de educação financeira.

2. Anote todas as suas dívidas 

Receber o 13° é uma boa oportunidade para começar a colocar a vida financeira em ordem. O primeiro passo é conhecer o tamanho da sua dívida. Para isso é fundamental anotar tudo o que se deve, relacionando todas as pendências, sem deixar nada de fora. 

“Essa lista pode ser feita em um caderno e incluir todas as dívidas, do cartão de crédito até aquele valor que se pegou emprestado com um parente, o importante é estar registrada em algum lugar”, afirma Barretto. 

3. Priorize as dívidas com mais risco ou juros 

Com a lista dos pagamentos em atraso pronta, vai ficar mais fácil para separar os prioritários. E quais seriam? Todos que envolvam risco, como naqueles empréstimos que têm bens pessoais como garantia, no caso de inadimplência. Essa é a dívida prioritária e deve ser quitada o mais breve possível. A mesma urgência vale para as contas com juros mais altos. 

“Como boa parte das pessoas não sabe qual é a taxa de juros que paga nas suas dívidas, é preciso consultar a instituição financeira para ter essa informação”, explica Barretto. 

4. Negocie sempre que possível

Com dinheiro na mão fica bem mais fácil negociar a dívida. Se não for possível pagar o valor total descontado, procure abater o máximo que conseguir.

“Esse é o momento que você pode conseguir bons descontos junto aos credores para liquidar a pendência”, avisa Barretto.   

5. Poupe, poupe, poupe

Tente reservar parte do valor recebido para as despesas do início do ano.

“Entre janeiro e março, temos vencimento de muitos débitos, como licenciamento de veículos e despesas com material escolar, por isso é bom se preparar e evitar entrar em um novo ciclo de endividamento”, finaliza Barretto. 

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